O caderninho de Graham Bell

por Luiz Filipe Tavares

Os esboços de um dos mais imaginativos inventores do século XIX

Enquanto a digitalização do acervo digital da Biblioteca do Congresso americano avança, mais e mais tesouros da história mundial são publicados na rede mundial de computadores. Entre as pepitas recém-publicadas estão os cadernos de esboços de Alexander Graham Bell, inventivo cientista escocês mais famoso por ser o criador do telefone, mas cujo interesse nas belas artes e na inventividade transcendia qualquer limite intelectual.

A raridade sem preço inclui esboços de sistemas móveis de comunicação (o tataravô do celular), um transporte aéreo de hélices antecipando o helicóptero, alguns testes imaginativos de um avião e de um dispositivo para lançá-lo quase que como um foguete, além de estudos de anatomia animal e de ciências da natureza.

Famoso por sua eloquência e por seus estudos e experimentos com acústica, heranças de sua batalha para ajudar a confortar sua mãe que perdia a audição gradualmente desde que Graham Bell tinha apenas 12 anos, levaram o inventor ao mais alto hall da engenharia no fim do século XIX, entrando para a história com suas experiências com surdez, construindo o Photophone, o fonógrafo, três tipos de aeronaves, o detector de metais e muitos outros inventos garantidos por patentes americanas.

A preocupação com a manutenção e com a disseminação do conhecimento científico era uma preocupação real de Graham Bell, que deixou como legado o seu nome entre os membros fundadores da National Geographic Society, uma das maiores organizações científicas do mundo ocidental, que foi inclusive presidida pelo inventor entre 1897 e 1922.

Graham Bell morreu aos 75 anos de idade no dia 2 de agosto de 1922 em sua casa na Nova Escócia, Canadá, vítima de uma complicação de sua diabetes. Você pode ver alguns dos seus esboços na galeria no topo da página.

 

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