À moda antiga

Na contramão do fast-fashion, marcas de roupas e acessórios apostam no vintage e na produção artesanal 

PP Acessórios

Pasta de couro: R$130. Bolsa: R$ 550 Crédito: Divulgação

O couro excedente da indústria calçadista é a matéria-prima usada nas bolsas, carteiras e malas de viagem desta marca gaúcha. “Todas as peças são cortadas à mão no nosso ateliê em Porto Alegre e depois costuradas no interior do Rio Grande do Sul. São produtos com edição limitada, já que cada sobra de couro utilizada é única”, conta Petula Silveira (acima, à esq., com a sócia Amanda Py).
Vai lá: ppacessorios.com.br

Flavia Aranha

Regata: R$189. Camisa branca: R$ 359 Crédito: Divulgação

Urucum, açafrão e cebola roxa são fontes de pigmentos naturais usados pela estilista Flavia Aranha para dar cor às suas roupas. Sua nova coleção traz peças de algodão cru que as próprias clientes podem tingir na cozinha laboratório instalada nos jardins da loja na Vila Madalena, em São Paulo. O workshop custa R$ 250. “As clientes vão escolher a cor e agendar o horário para o tingimento. A ideia é encorajar o ‘faça você mesmo’”, conta.
Vai lá: flaviaaranha.com

Gioconda Clothing

Short: R$45. Camisa: R$ 79 Crédito: Divulgação

“Mulheres com espírito livre e alma antiga” é como Cínthia Santana define as amantes de sua marca de roupas e lingeries confortáveis, feitas com tecidos de fibras naturais. A coleção campestre (à esq.) é inspirada na vida no campo e no prazer do ócio. “A Gioconda promove o direito à preguiça e a necessidade de dedicar um tempo a si mesmo e ao nada. É uma roupa feita para momentos de pausa, cada vez mais raros”, diz a fundadora da marca.
Vai lá: giocondaclothing.com.br

Voyage Voyage

Vestido: R$250. Poster: R$ 40. Kimono: R$ 270 Crédito: Divulgação

Micaela Wernicke cresceu frequentando o Coopercotia, clube da colônia japonesa em São Paulo, e sempre se interessou pela cultura do país. Hoje, ela garimpa quimonos e vestidos japoneses dos anos 70 e 80, que chegam de navio e são vendidos em seu brechó on-line Voyage Voyage. “Optei por trazer quimonos do tipo haori, que servem como jaquetas e são fáceis de combinar com outras roupas”, explica. Micaela também vende pôsteres de estampas japonesas dos anos 20 e 30.
Vai lá: voyagevintage.com.br