Um jeans brasileiro que veste bem? Yes

Tpm / Moda

por Redação

Com uma cadeia de produção justa e menos poluente a marca Yes I am conquista quem abandonou o fast fashion

O nome é em inglês, mas a Yes I am é genuinamente brasileira. Faz um jeans com acabamento impecável, cintura alta e bolsos avantajados que valorizam o corpo. Há quatro anos a marca veste gente que abandonou o fast fashion e prefere comprar de pequenos produtores nacionais. A idealizadora, Raquel Ferraz, trabalhou como estilista em marcas como Reserva e Calvin Klein até cansar do esquema de produção em massa. Partiu para o voo solo determinada a fazer um jeans “perfeito” e produzido dentro de uma cadeia de trabalho justo. “A ideia era estar mais próxima tanto dos fornecedores como do consumidor. Ter a essência da marca presente em todo o processo”, diz. São ela e a sócia, Fernanda Veríssimo, que cuidam de tudo. Da modelagem aos posts no Instagram, da escolha das multimarcas que fazem revenda à postagem de peças vendidas on-line. “Dá muito trabalho, mas somos apaixonadas pelo que fazemos, então é uma delícia”, diz Fernanda. A marca acaba de abrir as portas do novo ateliê. A casa gostosa na Vila Madalena, São Paulo, deixa pra trás os tempos da garagem sem banheiro ou da venda na sala da casa da mãe. As calças vão de R$ 240 a R$ 300, preço, elas garantem, mais baixo que conseguem cobrar. 

A escolha da cintura mais alta veio para tornar o jeans atemporal. A marca trabalha com quatro modelos básicos e algumas variações de cor que mudam de acordo com a coleção. O carro-chefe é o modelo Cassandra, uma calça skinny com a cintura na altura do umbigo. Os tecidos são escolhidos a dedo para que não precisem de tratamento com enxofre nem lixamento, processos prejudiciais para os trabalhadores e também para o meio ambiente. Essa escolha criteriosa influencia também na vida útil dos produtos. Mas Raquel faz questão de avisar as clientes: “Não lave muito. Não precisa e assim o jeans dura mais”.

No calendário de 2016 clientes e amigas da marca viraram modelos em fotos artísticas onde o jeans aparece de forma sutil. Vanessa Rozan, Isabel Wilker, Carla Lamarca e Caroline Abras são algumas delas. E por que Yes I am? “O nome veio de uma vontade de me afirmar como eu sou. Desde os 16 anos quando me assumi lésbica, lido com isso e bato no peito para dizer: 'Sim, sou o que eu quiser', todos podem ser o que quiserem!”

Vai lá: yesiamstore.com

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