Era um domingo à noite, no Rio de Janeiro, quando meu namorado resolveu pedir um delivery de sushi. Mesmo sem o cardápio do restaurante em questão, ele ligou para lá. Não houve qualquer problema: a atendente passou cerca de 10 minutos explicando item por item, tirando todas as minuciosas dúvidas e ainda contou sobre a vida: é de Fortaleza. Eu olhava aquilo boquiaberta. Acho que desacostumei com os conceitos “calma”, “tempo de sobra” e “paciência”.
Em Nova York a mesma cena seria: está sem cardápio? Procure na Internet. Sendo assim, já ligue sabendo o que quer. Não tem online? Anote o que você quer e fale rápido, muito rápido com o japonês que vai te atender ao telefone, para ele te oferecer o mais parecido com os seus desejos. Diga logo se você vai pagar com “cash” or “credit”. Se for “credit”, dê o número. Se for “cash”, diga o valor da nota pro entregador trazer o troco certo. Tudo isso em menos de dois minutos. Coisa pra Ayrton Senna nenhum botar defeito. O mesmo vale para as filas do Starbucks, deli, cinema – tomar decisão deixando alguém esperar e levar horas procurando dinheiro na carteira é quase um crime. E o pior: no final, não é que nem Fórmula 1 – ninguém leva taça, nem prêmio, nem medalha. Basta se contentar com o cara do balcão gritando “next!”.
Em Nova York a mesma cena seria: está sem cardápio? Procure na Internet. Sendo assim, já ligue sabendo o que quer. Não tem online? Anote o que você quer e fale rápido, muito rápido com o japonês que vai te atender ao telefone, para ele te oferecer o mais parecido com os seus desejos. Diga logo se você vai pagar com “cash” or “credit”. Se for “credit”, dê o número. Se for “cash”, diga o valor da nota pro entregador trazer o troco certo. Tudo isso em menos de dois minutos. Coisa pra Ayrton Senna nenhum botar defeito. O mesmo vale para as filas do Starbucks, deli, cinema – tomar decisão deixando alguém esperar e levar horas procurando dinheiro na carteira é quase um crime. E o pior: no final, não é que nem Fórmula 1 – ninguém leva taça, nem prêmio, nem medalha. Basta se contentar com o cara do balcão gritando “next!”.