por: 99

Sozinhas andamos. Juntas, somos capazes de voar

apresentado por 99

99 celebra a força da rede entre mulheres e promove discussões sobre finanças e sororidade entre suas motoristas

Um dos conceitos mais abordados quando falamos de independência feminina hoje em dia é a sororidade. Sacamos que, juntas, em rede, compartilhando experiências e conhecimentos, fica muito mais fácil buscar nossa autonomia e encontrar caminhos para lutar por uma sociedade mais justa e equilibrada para nós, mulheres.

No último dia 26 de agosto, o Dia Internacional da Igualdade Feminina, a 99, empresa de mobilidade urbana, promoveu um poderoso encontro entre mulheres, reunindo motoristas, interessadas no trabalho com o aplicativo e convidadas. "O objetivo é ter mais mulheres na direção. Na direção da própria vida, de empresas, do volante. A gente pode assumir esse lugar", disse Stella Brant, diretora de marketing da 99.

A jornalista e fundadora do canal Me poupe!, Nathalia Arcuri, também esteve lá para trocar ideias sobre independência feminina. “Tudo depende de como você lida com o dinheiro que ganha. Dinheiro parado é dinheiro desperdiçado”, disse. Depois de dividir um pouco de sua experiência pessoal com o universo financeiro, Nathalia respondeu dúvidas das motoristas sobre investimentos e poupança.

Em seguida, a Casa Tpm invadiu o evento e promoveu uma conversa sobre conexões entre mulheres e seu poder transformador. Estiverem por lá Viviane Duarte, fundadora da consultoria Plano feminino, Vanessa Molina, psicóloga do Fala mulher, que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade, Verônica Dudiman, fundadora do Indique uma preta, e Nathalia Zaccaro, jornalista da revista Tpm. 

“Sou uma mulher que saiu da periferia, que hackeou esse sistema que é tão opressor. Eu tenho que ter essa responsabilidade de rede, de conexão, de puxar outras mulheres. É isso que eu faço com o meu trabalho. Precisamos nos validar enquanto profissionais. Se olhar no espelho e se validar.  Várias pesquisas mostram que nós, mulheres, nos invalidamos o tempo inteiro”, contou Viviane. 

A baixa autoestima feminina é um problema central, especialmente para quem está em situação de vulnerabilidade social e econômica.  “Muitas vezes, essas mulheres pensam que estão sozinhas. Quando elas começam a ouvir outras histórias, experiências de quem já passou por algo parecido e conseguiu se recolocar, acabam renovando as energias e acreditando que é possível mudar e encontrar novas formas de viver”, explicou Vanessa. 

Iniciativas como o Indique uma preta, que trabalha para a entrada de mulheres negras no mercado de trabalho, são um exemplo prático de como mulheres podem, e devem, ser aliadas de outras mulheres em momentos sensíveis. “Além das indicações, a gente realiza rodas de conversa sobre autoestima, porque não é apenas sobre ocupar espaços. É sobre sobreviver ali”, contou Verônica.

Inspiradas pelo papo, algumas motoristas dividiram suas histórias, os desafios que enfrentaram, as soluções que encontraram e suas perspectivas profissionais e pessoais dentro da 99 e da sociedade. Rede de apoio é sobre isso. "O medo não pode ser maior do que a coragem. Eu tive de enfrentar o medo para romper com a dor. A dor da fome, das faltas, da vergonha, da escassez. Só que o amor lança fora todo esse sentimento e permite que a gente dirija nossa vida com coragem", declarou Roberta Ventrice, motorista parceira da 99 e criadora da Fábrica de maquiagens.

Sobre estarmos juntas, somando forças. Pedimos para Vivi, Vanessa e Verônica contarem pra gente momentos em que outras mulheres foram fundamentais em suas jornadas, se liga: 

Verônica: "As conexões femininas sempre tiveram um espaço significativo em minha vida, seja no âmbito familiar ou através das amizades. Acontece que, nos últimos anos, essas trocas têm se tornado cada vez mais poderosas e maduras. Um grande exemplo disso foi o meu primeiro contato com o Indique uma preta e tudo que se sucedeu após a criação da consultoria. Participei de um workshop realizado pelo grupo no início de 2018, em um momento em que estava desmotivada profissionalmente, tentando, após diversas tentativas, me inserir na área que atuo hoje. Naquele dia, entrei em contato com uma profissional que viu o meu portfólio e me incentivou a seguir com meu objetivo. Aquela troca singela foi muito decisiva para a minha trajetória e a confiança que tive desde então transformou todas as minhas escolhas e a forma como eu me apresentava nas entrevistas. Acredito que esse momento me fez mais forte para chegar até aqui e sou grata porque hoje tenho a oportunidade de dividir esse aprendizado com outras mulheres, com a rede Indique uma preta."

Vanessa: "Quando terminei o curso de psicologia e, mesmo depois de concluir a pós-graduação, o mercado de trabalho estava difícil. Durante muitos meses realizei entrevistas de emprego sem sucesso. Então um dia decidi procurar oportunidades em outras áreas, pois não poderia ficar parada. Precisava ajudar nas despesas da casa e ter minha autonomia. Mas havia ao meu lado uma mulher, que fez toda a diferença, e que não permitiu que eu desistisse do meu sonho, que reconheceu todo meu esforço e paixão pela psicologia e pelas pessoas. Levantou minha cabeça, me incentivou a persistir e hoje orgulha-se de quem me tornei. Quem é essa mulher maravilhosa? Minha mãe! "

Viviane: "Quando eu decidi criar um projeto social e Instituto, o Plano de Menina, tive apoio de amigas e mulheres incríveis que se uniram a mim para serem mentoras das meninas por meio dos workshops que eu havia criado. Sem essa rede de mulheres, que começou com cerca de 15 e hoje tem mais de 300, nunca teria conseguido chegar tão longe. Hoje estamos em dez estados e o Plano de Menina tem histórias incríveis de transformação para contar. Sozinha andamos. Juntas somos capazes de voar, e bem alto."

Créditos

Imagem principal: Divulgação

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