Uma seleção de minieditoras de livros e fanzines comandadas por mulheres
Num momento de crise no mercado de livros, editoras independentes com pequenas tiragens ganham espaço. Não há estimativas oficiais, mas pode-se ter uma ideia pelo principal evento do setor, a Feira Plana, que acontece uma vez por ano no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. “De 90 expositores em 2013, pulamos para 150 este ano. No começo, a maioria era de São Paulo; hoje tem gente do Rio, de Brasília, do Recife e Manaus”, conta Bia Bittencourt, 31 anos, idealizadora do evento. Aqui, cinco pequenas notáveis.
Vibrant
As irmãs Isadora e Martina Brant criaram a Vibrant para publicar seus próprios trabalhos de artes visuais. Com o tempo, outros artistas entraram no catálogo. Com imagens que remetem ao universo onírico, o livro delas, Minotauro, esgotou na Feira Plana de 2014.
Vai lá: vibranteditora.com
A Bolha
Rachel Gontijo está por trás de A Bolha e da feira PÃODEFORMA, que acontece no Rio de Janeiro. Entre suas publicações está a tradução para o inglês do erótico Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst.
Vai lá: abolhaeditora.com.br; feirapaodeforma.tumblr.com
Aplicação
Comandada pela designer pernambucana Priscila Gonzaga, a Aplicação tem entre seus sucessos o Solta ou prende, um guia colorido e bem-humorado com desenhos de frutas e legumes (que soltam ou prendem o intestino) de Silvan Kälim.
Vai lá: editoraaplicacao.com.br
par(ent)esis
Professora no departamento de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina, Regina Melim criou a par(ent)esis em 2006. Em formato de livro de bolso, seu Amor: leve com você é uma exposição portátil com a participação de 64 artistas.
Vai lá: plataformaparentesis.com
Quadrada
A Quadrada surgiu em Salvador em 2014 a partir de um financiamento coletivo que a jornalista e quadrinista Lila Cruz fez para publicar seus três fanzines com toques autobiográficos: Ansiedade, Nostálgica e Desnuda.
Vai lá: quadrada.colorlilas.com