Todas as coisas que Anália rabisca

por Natacha Cortêz

Conheça o trabalho forte e feminino da artista paulistana Anália Moraes

Os desenhos, as pinturas e as cerâmicas de Anália Moraes falam do universo feminino mesmo quando não são mulheres as retratadas. O signos do feminino estão nas cores, nas formas orgânicas e delicadas, na força dos corpos ilustrados pela artista paulistana. “Busco as dores e belezas de ser mulher e a desconstrução de padrões em um mundo que nos valida o tempo todo”, diz.

Anália começou a desenhar na infância, por influência de sua madrinha, “uma multi-artista que sempre me colocou pra pintar, mexer com argila e fazer esculturinhas”, conta. Ainda adolescente, fez um curso técnico em Comunicação Visual e nas aulas de história da arte encontrou sua profissão. Em 2013, foi assistente no ateliê do artista plástico Stephan Doitschinoff e passou quatro meses em um residência artística com ele, na Chapada Diamantina.

Anália lembra que a mãe "nunca deixou faltar um potinho de tinta em casa". Durante o ensino médio, fez curso técnico em comunicação visual e se descobriu nas aulas de história da arte. Com 22 anos, a paulistana ilustra com aquarela e se aventura com argila e cerâmica. A figura da mulher é sua principal inspiração: "Pra mim é intrínseco. A força, a delicadeza e as sutilezas de ser mulher me inspiram em tudo", diz. Anália ilustra as colunas da edição #165 de Tpm.

Hoje, ela mantém junto com o namorado, o também artista Daniel Wood, a Casa Dobra, um ateliê de entregas criativas."Trabalhar com arte alimenta a alma pelo estudo que exige, pelas colaborações e pessoas que você encontra no caminho. Existe um mar de possibilidades a serem exploradas e também as marcas, o legado, que você deixa com sua obra", diz. 

Vai lá: cargocollective.com/analiamoraes

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