por Tomorrowland Brasil

Na batida do coração

apresentado por Tomorrowland Brasil

Depois de sofrer um trauma na vida pessoal, a assistente financeira Karla Flores encontrou força para continuar com a música eletrônica, que redescobriu com o festival Tomorrowland

Em 2012, a vida da assistente financeira Karla Flores, 31 anos, sofreu uma forte turbulência, quando seu marido cometeu suicídio. Após meses reclusa e depressiva, a catarinense de Laguna reencontrou forças para continuar quando escutou no rádio a música Spaceman, do produtor holandês de progressive e electro house Hardwell. “Foi como um chamado de despertar”, ela conta. Fascinada pela faixa, Karla vasculhou o YouTube em busca de diferentes remixes. Foi quando se deparou com o aftermovie do festival Tomorrowland 2013, na Bélgica, onde o DJ havia se apresentado.

“Coloquei na minha cabeça que tinha de ir até lá de qualquer jeito”, revela. Sem saber falar inglês, ela recorreu ao Facebook em busca de outras pessoas com o mesmo interesse que ela. Quando viu, fazia parte de um grupo de 50 pessoas com destino a Boom, na Bélgica, onde ocorreria a edição 2014 do festival. A “gangue” se batizou como Madness Family (família loucura) e seguiu rumo à Europa. Com a ajuda de amigos e familiares, Karla comprou sua passagem com escala em Lisboa.

play

No primeiro dia do evento, a Madness Family se encontrou no sítio do festival
com uma camiseta-uniforme. “Foi a maior experiência da minha vida, não tenho
nem palavras para descrever o que foi”, relembra Karla. Na ocasião, a catarinense teve a oportunidade de ver Hardwell ao vivo, além de outros ases da emusic, como Armin van Buuren, David Guetta e Steve Angello. “Naquele festival, fiz amigos que eu sei que vão ficar para a vida”, conta.
De volta ao país, parte do grupo se manteve assídua em eventos de música
eletrônica, frequentando o Green Valley, em Camboriú (SC). No ano passado,
quando ocorreu a primeira edição do Tomorrowland Brasil, em Itu (SP), foi
hora de a Madness Family se reunir por completo. “Do cenário à produção, foi
tudo muito perfeito. Senti como se estivesse na Bélgica” avalia Karla. Lá, ela
acompanhou a apresentação de mais uma enxurrada de top DJs, como Nicky
Romero, Dimitri Vegas & Like Mike e seu tão estimado Hardwell. “A música me
ajudou a sair da depressão”, resume. E, com o Tomorrowland Brasil, ela
conseguiu enxergar um novo amanhã.

fechar