por Redação

Depois de quatro meses na África, Alex Fisberg lança livro sobre transformadores e transformação pessoal

O jornalista Alex Fisberg já tinha grande experiência com projetos sociais no Brasil quando resolveu ir a fundo na questão da pobreza e quis conhecer a fundo a realidade de outros países. “Uma experiência em que pudesse aprender e trazer de volta algo útil para o Brasil”, diz Fisber.

Foram seis meses na Índia e seis meses no Oriente Médio. Na hora de voltar para cada a falta de planos o levaram para a África. Foram mais de quatro meses passando por Egito, Etiópia, Quênia, Uganda, Ruanda, e Tanzânia.

“A viagem tinha um caráter orgânico. Eu fui descobrindo ao longo do caminho o que deveria focar. Cada lugar me apresentou uma particularidade que eu não conhecia”, diz Alex, ao explicar os rumos que tomou viajando pela África.

No caminho incerto Alex conseguiu reunir cerca de 30 histórias e projetos de transformação. Tantas coisas que ele encontra dificuldade na hora de contar a mais impactante. Prefere deixar claro que o que mais notou foi a impossibilidade de migrar um projeto de lá para cá. "A beleza não é a atuação, mas a percepção que tiveram para entender aquela região". 

 

“Um projeto em um lugar só não funciona, é preciso mais pessoas pensando da mesma forma”

 

Ainda assim não deixa de citar experiências marcantes: como quando visitou o campo de refugiados de Dadaab, o maior do mundo, planejado para 90 mil pessoas e hoje uma cidade com mais de 500 mil habitantes e 20 anos de história.

A lição que Alex tira de tudo que viu é a urgência de um ecossistema de pessoas transformadoras. “Um projeto em um lugar só não funciona, é preciso mais pessoas pensando da mesma forma”.  

Interessado? A história toda virou o livro Mochila Social - Um olhar sobre desenvolvimento social e Pobreza no leste da África, que o autor define mais como um guia de sua experiência do que um livro sobre os problemas africanos. “É uma conversa intima, reflexões em comparação com o Brasil”. Sua expectativa está em passar aos leitores que a transformação está ao alcance de todo, que é possível fazer algo. Não é preciso ir para África, mas já é um toque para derrubar barreiras internas, como ele define.

O livro pode ser adquirido no site oficial.

A introdução do livro e o capítulo sobre o Quênia podem ser baixados gratuitamente.

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