O dinheiro no futuro (ou logo ali)
Inovações tecnológicas têm alterado a forma como fazemos trocas comerciais. E isso está só começando
Como era o mundo sem cartão de crédito? E sem internet para fazer transferências e pagamentos? Para os mais jovens, pode ser difícil imaginar, mas essa realidade não está tão distante. O cartão de crédito, por exemplo, chegou ao Brasil na década de 50. Já a internet, só aterrissou por aqui no final dos anos 80, e ainda restrita ao meio acadêmico.
Hoje, essas tecnologias têm se alterado cada vez mais rápido. Dos cartões com chip aos aplicativos de celular, fazer transações financeiras ficou mais simples. Daqui para frente, o mercado financeiro deve mudar muito. E levantamos aqui algumas apostas para você se preparar.
ATIVOS DIGITAIS
Moedas virtuais, como o Bitcoin, já são realidade. Independentes de países, elas funcionam como um saldo digital e permitem transações financeiras entre duas pessoas, sem necessidade de intermediação. Tudo é feito pela internet.
Esses ativos inteiramente digitais não devem substituir totalmente o dinheiro tradicional. No entanto, é uma tendência que continuem como uma alternativa, atendendo a alguns nichos.
CÉDULAS PARA QUÊ?
Cartões de débito e crédito têm facilitado as compras. Atualmente, é muito mais prático recorrer a eles para pagar o valor exato de produtos e serviços, sem precisar carregar um bloco de cédulas e moedas na carteira.
A tendência é que as notas fiquem obsoletas e que pagamentos fiquem ainda mais rápidos e instantâneos para os consumidores no futuro. Entre as inovações que vêm sendo propostas, estão pagamentos por meio do smartphone ou por identificação biométrica.
MAIS CONECTIVIDADE E MENOS BUROCRACIA
Efetuar transações on-line, tirar dúvidas via internet, fazer investimentos na web: tudo isso já é parte do dia a dia de muitas pessoas. Provavelmente chegará uma época em que todas as operações bancárias poderão ser feitas por meio da internet, em aplicativos de celulares ou no computador. Com mais conectividade, o atendimento será mais rápido, com respostas e soluções quase imediatas, com o uso de inteligência artificial e garantindo toda a segurança para o cliente e para o banco.
Santander lança desafio para desenvolvimento de novas soluções
Reconhecendo a transformação pela qual a indústria financeira está passando, o Santander quer se colocar como parte dela, com o objetivo de oferecer serviços críveis, atuais e, com isso, ser o parceiro escolhido para prover as soluções financeiras que as pessoas e empresas já precisam ou precisarão em um futuro próximo.
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Para isso, o banco se propõe a dar espaço e a engajar os mais talentosos desenvolvedores e mentes criativas em uma plataforma chamada The Code Force. Funciona assim: uma série de maratonas de programação é proposta, as chamadas Hackathons, nas quais um tema é colocado e equipes propõem protótipos de soluções para serem lançadas.
“Diferente dos Hackathons que já acontecem no mercado, o The Code Force quer dar espaço para as ideias e os protótipos dos empreendedores. Eles não vão trabalhar para o Santander, mas, sim, com o Santander. Neste modelo, a propriedade intelectual dos protótipos desenvolvidos é das pessoas e o banco pode apresentar a elas a oportunidade de se tornarem parceiros em uma de suas unidades de negócios”, diz Cassius Schymura, diretor de CRM e da
Plataforma Multicanal do Santander.
A primeira maratona aconteceu nos dias 10 e 11 de dezembro, com o tema de pagamentos e moedas digitais. Quatro equipes finalistas seguiram para a próxima etapa, o Demo Day, quando terão a oportunidade de apresentar suas soluções para executivos do banco e do fundo Innoventures – braço de investimento em startups do Grupo Santander. A equipe vencedora será anunciada em janeiro e terá seu projeto patrocinado pelo banco, no valor de R$ 25 mil. Fique atento ao site para conhecer os detalhes e mais inovações que vêm por aí: www.thecodeforce.com.br.