Já sabe o que fazer no fim de semana?

Veja nossas dicas antes de decidir o que fazer nos próximos dias

por Redação em

DJ Dolores cada vez mais globalizado; peças de teatro à meia-noite; mais uma galeria de street art em SP; pedradas do ragga no Rio; Moby de volta ao Brasil. Já decidiu o que fazer do seu fim de semana? 

De todos os cantos 

A 6ªedição do projeto "Todos os Cantos do Mundo" traz artistas de vários países mostrando suas raízes e influências e promovendo um intercâmbio musical, como manda a cartilha do festival. Os dois primeiros dias do projeto levam ao palco do Sesc Pompéia Frank London (Estados Unidos), Spok Frevo e Orquestra (Brasil) e DJ Dolores (Brasil).

O nova-iorquino London representa a música judaica, enquanto Spok Frevo toca maracatu e frevo, que se misturam aos beats das pick-ups de Dolores. Além deles, o festival traz nomes como Lucia Pulido (Colômbia); Carlos Aguirre (Argentina); Aquiles Baez (Venezuela); Álvaro Montenegro (Bolívia); Christian Galvez (Chile); Luis Solar (Peru); José Miguel Wisnik (Brasil); Siba (Brasil) e Benjamin Taubkin (Brasil).

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À meia-noite 

Nem só de bares, boates e sessões de cinema vive a madrugada paulistana. São Paulo ganhou recentemente três espetáculos com sessões que começam à meia-noite. Eles fazem parte do projeto "Nunca se Sábado", inspirado no programa norte-americano Saturday Night Live (exibido no Brasil pelo canal Sony). As sessões, comédias, são apresentadas por um anfitrião e o público escolhe quem deixa o palco para que um novo grupo entre no esquema na semana seguinte.

Além delas, mais duas peças começam suas exibições em horário alternativo. Palhaços conta a história de um estranho fã que entra no camarim de um palhaço de circo decadente. O texto é de Timochenko Webini e começa (pelo menos é o que prometem) à 0h13. Já o grupo Satyros faz sua versão de A Filosofia na Alcova, baseada na obra do Marquês de Sade, sobre uma jovem que recebe aulas de depravação ministradas por libertinos. 

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O quê: sessões de teatro à meia-noite 

Nunca se Sábado 

Palhaços 

Arte de rua em galeria 

A Grafiteria, nova galeria de São Paulo dedicada ao grafite e à street art, segue o mês de setembro com duas exposições. A primeira é a Expo Varal, que reúne peças de roupas – vestidos, calcinhas, chapéus, camisetas e meias – decoradas por diversos artistas de rua, entre eles Titi Freak, Vitché e Jana Joana, que pintou um vestido de noiva. As peças estarão à venda.

Além da Expo Varal, a Grafiteira apresenta sua primeira exposição individual. Rafael Calazans Pierri, mais conhecido como Highraff, assinou pinturas feitas nas paredes da galeria e telas, com referências psicodélicas. O projeto Sistema de Som Dubversão monta seu soundsystem e distribui pedradas do dub. 

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Jamaica 40º 

Formado pelos seletores Mpc (produtor, artista gráfico e integrante do F.U.R.T.O, projeto de Marcelo Yuka), Nélson Meirelles (músico e produtor), Cristiano Dubmaster (percussionista) e Kuque (skateboarder), o projeto Digitaldubs Sound System divulga o reggae e suas vertentes para os cariocas – o ragga (versão para pistas do estilo) e o dub (versão lisérgica do reggae).

Remixes, experimentações com grooves tradicionais e dubplates completam o set list do projeto. Neste sábado, eles tocam no Casarão Cultural dos Arcos, com participação do MC Jimmy Luv. 

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Moby 

Todo mundo já está falando, mas não custa lembrar. Moby volta ao Brasil para uma miniturnê no país. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte assistem ao show do produtor. Nego Moçambique, Zégon e Marcelinho da Lua são alguns dos nomes que abrem, em grande estilo, o show do nova-iorquino.

Moby conversou com a repórter Nina Lemos e contou como é conviver com a síndrome do pânico – sem tomar remédios. Clique aqui para ler. 

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