Fazendo a diferença
Conheça outras iniciativas reconhecidas pela segunda edição do prêmio GOL Novos Tempos
A GOL sempre acreditou que as coisas podem evoluir. Não à toa, tornou mais democrático o acesso às viagens aéreas no Brasil desde sua criação, em 2001, para que cada vez mais pessoas pudessem chegar aonde querem, movendo-se em busca do que as faz felizes. O propósito da empresa está conectado à essência do Trip Transformadores, que há mais de dez anos celebra pessoas que promovem mudanças na realidade ao seu redor – o mundo só estará bem de verdade quando for bom para todos. Dessa sintonia nasceu o prêmio GOL Novos Tempos, que chega à segunda edição. Este ano, nos debruçamos sobre iniciativas do Brasil que, por meio de soluções inteligentes e originais, promovem a democratização da mobilidade – não só a que se refere a levar pessoas de um lugar para o outro, mas também a que facilita o acesso ao que a vida pode ter de melhor. "O prêmio é uma oportunidade preciosa de reunir pessoas que querem tornar o mundo um lugar menos complicado e mais acessível para todos", diz Maurício Parise, diretor de Marketing da GOL.
A grande homenageada da edição 2018 foi Jaubra, plataforma que amplia a mobilidade na periferia de São Paulo. Confira outras cinco iniciativas reconhecidas pela GOL por também estarem transformando seus entornos pelo Brasil.
ROTA CERTA
Quem Bruno Mahfuz, 34 anos
Projeto Guiaderodas, aplicativo que indica lugares com estrutura acessível
Quando tinha 17 anos, o paulistano Bruno Mahfuz, hoje com 34, sofreu um acidente que o tornou cadeirante. Passou a ter medo de sair de casa, pois não sabia se os lugares a que queria ir eram acessíveis. Pensando em formas de solucionar essa questão, ele criou em fevereiro de 2016 o aplicativo Guiaderodas. Na plataforma, colaborativa, os usuários indicam praças, estacionamentos, hotéis e restaurantes com estrutura inclusiva. São mais de 100 mil espaços em mil cidades no Brasil e em outros 62 países. A ferramenta foi premiada no ano passado pela ONU como melhor inovação inclusiva do mundo.
O NAVEGADOR
Quem Taissir Carvalho, 31 anos
Projeto Embarcar, ferramenta que mapeia o sistema hidroviário
Taissir Carvalho cresceu na comunidade ribeirinha de Santarém (PA). Sempre que precisava se deslocar para o centro da cidade, sabia que passaria por complicações. Muitos lugares, acessíveis apenas por rios, não tinham sinal de telefone para a comunicação com os portos. Com isso, muitas pessoas não sabiam horários, tempo de viagem e preço das passagens. Para resolver o problema, ele reuniu todas essas informações no aplicativo Embarcar, criado em agosto de 2015, que fornece dados sobre o sistema hidroviário de Santarém, Manaus e Macapá. Hoje, cerca de 2 mil pessoas já se informam pelo Embarcar.
NA MAGRELA
Quem Danilo Lamy, 31 anos
Projeto Bikxi, aplicativo que oferece carona em bicicletas elétricas
Trânsito caótico, poluição e ciclovias mal aproveitadas. Essa foi a trinca que chamou a atenção do economista paulistano Danilo Lamy e serviu de estalo para ele criar, em setembro de 2017, o Bikxi, aplicativo que oferece transporte em bicicletas elétricas de dois lugares com condutor – um ciclista treinado e certificado. Cada quilômetro rodado custa R$ 2,75 e os clientes recebem capacete, touca e capa de chuva. “Há pessoas que não sabem andar de bicicleta, mas que nos escolhem porque, além de apoiarem um transporte não poluente, não querem chegar atrasadas e suadas ao trabalho”, diz.
MISSÃO NO CAMINHO
Quem Lucas Strasburg, 27 anos
Projeto Revo, empresa de próteses ortopédicas com preços acessíveis
Em 2009, Lucas Strasburg observou uma cena que mudaria sua vida: amparado por uma muleta, um homem na rua, amputado, se alimentava com dificuldade. “Fiquei me perguntando como isso ainda acontecia.” Na época, Lucas, que é de São Leopoldo (RS), fazia curso técnico em mecânica e começou a desenhar então o que seria a Revo, empresa de próteses ortopédicas com custo baixo. “Nossas próteses permitem que o paciente troque apenas as peças danificadas ao final da vida útil do acessório.” Com 1,2 mil próteses encomendadas, a Revo planeja entrar no mercado no ano que vem.
FORÇA COLETIVA
Quem Simony César, 26 anos
Projeto Nina, tecnologia que permite denúncias de violência e assédio
Filha de uma cobradora de ônibus, Simony César ficava apreensiva quando a mãe saía para trabalhar nas ruas de Recife, já que cresceu ouvindo casos de assaltos no transporte público da cidade. Em 2016, enquanto cursava design gráfico, ela teve a oportunidade de participar de uma maratona de programação e apresentar a ideia da ferramenta Nina. Acoplada a aplicativos de mobilidade, Nina funciona como um alarme: quando uma usuária faz a denúncia, todas as “ninas” em um raio próximo recebem uma notificação. Além de criar a possibilidade de socorro, a tecnologia mapeia zonas de risco.