Viviane Mosé fala sobre felicidade e solidão na pandemia
Acostumada a traduzir conceitos complexos para o público, a filósofa fala sobre como a ameaça constante do coronavírus vai mudar nossos valores
Nascida em Vitória, no Espírito Santo, em 1964, Viviane Mosé aos 28 anos mudou de cidade para fazer mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Filósofa, psicanalista, poeta, especialista em elaboração e implementação de políticas públicas, ela pensa as principais questões do mundo contemporâneo e as traduz para o grande público. Em 2005 e 2006, por exemplo, ela escreveu e apresentou o quadro Ser ou não ser, no Fantástico. No ano passado, ela foi capa da Revista Gol, uma produção da Trip, falando sobre felicidade.
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Autora de uma série de livros de filosofia, entre eles Nietzsche hoje: sobre os desafios da vida contemporânea, lançado em 2018, ela volta a falar de felicidade nesta conversa com o Trip Fm. "Neste momento de pandemia, a morte está no nosso calcanhar. E o contrário da morte é a vida. O que você busca? É ter vida ou felicidade? A palavra felicidade não é a melhor palavra para definir o que a gente busca tanto. Ela tem uma marca que é impossível de ser realizada, é uma eterna ilusão. Já a alegria é ser tomado de vida, de ação. É isso que precisamos buscar, e não só agora". Viviane falou também sobre como lidar com a constante ameaça trazida pelo coronavírus pode mexer com os nossos valores. "Vamos voltar para rua como crianças. Nosso olhar será novo para as coisas do mundo. Nós estamos vivendo uma dor imensa, e isso vai nos transformar".
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Imagem principal: Divulgação