Marcelo Adnet fala de abuso sexual na infância e quarentena
Um dos principais nomes do humor nacional, ele levantou um programa caseiro em meio à pandemia, fala sobre sua relação com a morte e sobre os sexuais que sofreu na infância
Aos 38 anos, Marcelo Adnet é há mais de uma década um dos nomes de maior destaque da cena humorística brasileira. Um dos responsáveis pela cara que o humor produzido no país tem hoje, ele começou a carreira com a peça Z.E., Zenas Emprovisadas, que também lançou nomes como Gregorio Duvivier, Fabio Porchat e Fernando Caruso. Antes de chegar à Globo, onde já apresentou programas como o ótimo Tá no Ar e o Se joga, Adnet passou pela MTV e também atuou em vários longas-metragens, entre eles Muita calma nessa hora e Heleno.
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Além de humorista e ator, Adnet também se destaca como roteirista, produtor e, mais recentemente, carnavalesco. Ele conversou com o Trip Fm direto de sua casa, na Barra da Tijuca, que é o único cenário do Sinta-se em casa, uma atração totalmente quarentenada que vai ao ar de segunda a sexta na Globoplay. Adnet falou sobre como tem lidado com o isolamento social e como tem sido trabalhar sob essa condição, sobre a atuação de Jair Bolsonaro frente à pandemia, comentou também sobre sua relação com a morte, os abusos sexuais que sofreu na infância e os efeitos colaterais negativos de ter revelado isso no dia 10 de abril. “Tem uma missão civilizatória em processar quem me disse coisas horripilantes por causa dos abusos. A gente acha que um ou dois babacas vão dizer alguma merda, mas aí foram 300. A gente está vivendo um momento de assassinato de reputações, de perseguições, humilhações, bullying, então não me surpreendeu”, disse.
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