Laís Bodanzky: "O mundo da política é uma cachaça"
A cineasta fala da experiência à frente da Spcine e comenta sobre o grande vencedor do Oscar 2020, o longa sul-coreano "Parasita"
Laís Bodanzky está entusiasmada. Produtora, diretora e roteirista, autora de filmes como Bicho de Sete Cabeças (2001) e Como Nossos Pais (2017), que estreou no Festival de Berlim e levou seis prêmios no Festival de Gramado, ela ocupa agora o cargo de diretora-presidente da Spcine, a empresa de fomento ao audiovisual da prefeitura de São Paulo. Diante dos ataques à área cultural, a oportunidade de pensar projetos para estimular a produção cinematográfica da cidade tornou-se missão de primeira ordem para Laís, que divide seu tempo entre o expediente como gestora pública e a montagem de seu próximo filme, que se debruça sobre a vida privada de Dom Pedro I e deve estrear ainda em 2020.
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Filha do também diretor de cinema Jorge Bodanzky e da professora de história da arte Lena Coelho, Laís cresceu na zona oeste de São Paulo, entre os bairros de Higienópolis e Perdizes. Estudou teatro com o Antunes Filho, no CPT, fez cinema na FAAP por obra do acaso e é sócia da produtora Buriti Filmes.
Nesta conversa com o Trip FM, Laís falou sobre a experiência à frente da Spcine, da importância de investimento na indústria da cultura, do machismo presente no mercado audiovisual, a importância de as mulheres ocuparem cargos de liderança e comentou sobre o grande vencedor do Oscar 2020, o longa sul-coreano Parasita.
Escute a entrevista completa no play abaixo ou no Spotify:
Setlist:
Jorge Mautner – Maracatu Atômico
Al Green – Take me to the river
Johnny Nash – Guava Jelly
The Rolling Stones – She's a Rainbow