IBM: recolocação profissional e o cidadão do futuro
Juliana Nobre e Alcely Barroso, da IBM, discutem a importância da educação personalizada e da tecnologia apresentada e aprofundada nas escolas
Você já se sentiu ameaçado pela tecnologia no mercado de trabalho? Aquela insegurança de não possuir a capacitação necessária para desenvolver as atividades como as máquinas? Parece que essa é uma sensação comum quando se enxerga esse potencial tecnológico por um viés competitivo.
Segundo uma pesquisa realizada pela IBM, cerca de 120 milhões de pessoas, das 10 maiores economias do mundo, irão precisar de requalificação profissional nos próximos três anos. O número é grande e revela a importância de proporcionar a aprendizagem constante e o crescimento dos profissionais dentro das empresas.
Ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para diferentes áreas. E as entidades podem ajudar nesse processo de transição, mostrando que não há a necessidade de substituição e sim de colaboração entre humanos e máquinas, já que o que elas exigem são pessoas mais bem preparadas para lidar com os novos empregos que gerarão.
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O cenário fica ainda mais interessante se colocada a tecnologia e a educação juntas para incentivar a descoberta de habilidades desses trabalhadores e dos estudantes, que se tornarão os profissionais e os cidadãos do futuro. No terceiro episódio da série de podcasts Educação para o Futuro, Felipe Solari conversa com Juliana Nobre e Alcely Barroso, da IBM. Ambas são da área de tecnologia e notaram a importância dessa ferramenta na escola, o que para elas só deixou mais evidente o quão eficaz é a junção da tecnologia, educação e da personalização para as carreiras e para a diversidade nas corporações. “A educação precisa começar a se aproximar da tecnologia do ponto de vista da aprendizagem, não só de usuário, consumo, mobilidade do cidadão. Isso precisa começar a fazer parte da agenda de aprendizagem dos alunos dentro das escolas”, expõe Juliana.
Já para Alcely, o ponto levantado pela colega é essencial, principalmente se levado em consideração a personalização da aprendizagem, respeitando a pluralidade das pessoas. "O futuro é o ensino personalizado. As pessoas são diferentes, aprendem de formas diferentes, são estimuladas de formas diferentes. Se a gente não busca a personalização, tecnologia já tem, não basta somente a tecnologia. Não basta porque temos que dar acesso, as pessoas tem que inserir isso na cultura. Não basta você ter uma ferramenta para personalizar se você não tiver quem a adote do outro lado e a torne algo comum", conclui.
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Créditos
Imagem principal: Mariana Pekin