Bem sintonizada

1. Entrevista inesquecível que já fiz. Cássia Eller para o meu primeiro livro, o Vozes do Brasil vol. 1 (DBA, 2002). Ela me contou coisas lindas, disse que contava o tempo em compassos musicais, até mesmo para atravessar a rua.

2. Entrevista que fiz e não rolou. Com a maravilhosa Mayra Andrade, teve violão, músicas lindas, mas o computador sumiu com tudo... Ainda bem que fiz outras com ela depois.

3. Música para ouvir num momento de celebração. “Rock Steady”, de Aretha Franklin. Não dá pra ouvir sem dançar e ela dá dicas de como mexer o corpo.

4. Três melhores lançamentos de 2016. Tropix, da Céu, um desses raros discos para ouvir inteiro; Orgunga, de Rico Dalasam, brisa de renovação de um artista engajado; e Rei vadio, de Rómulo Fróes, um olhar necessário sobre Nelson Cavaquinho.

5. Livro de uma artista que me marcou. Carole King (ed. Prumo, 2013), autobiografia de uma mulher extraordinária, livre, mãe e compositora de sucesso. Além de tudo, é uma aula sobre a indústria fonográfica.

6. Set list para a estrada, a caminho da praia. Silva, Mahmundi, Luiz Melodia, Brad Mehldau, Anelis Assumpção, Tono. Músicas com espaço para contemplação.

7. Rádios gringas preferidas. Monocle24, onde ouço os melhores programas com estilo documental; RFI, pra ouvir as notícias do mundo em francês; Radio Nova, sediada em Paris, mas com grande destaque para a música brasileira.

8. Artistas para ficar de olho. Thiago Pethit e Ava Rocha, dois cantores maravilhosos que surgiram nos últimos anos e que merecem toda a nossa atenção pela obra, palco, atitude, repertório e voz.

9. Música para ouvir num momento de fossa. “Pra machucar meu coração”, de Ary Barroso, um samba-canção. Gosto da gravação com João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim, que é de chorar de tão linda.

10. Um canal de YouTube. Costanza & Marilu. Amo tanto que elas estão na pro-gramação da Rádio Vozes em edições de suas deliciosas conversas.

Vai lá: radiovozes.com

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