O melhor da Broadway: seus atores mirins

por Tania Menai em

Mais prêmios para brasileiros nas bandas de cá: desta vez, o barítono paulistano Paulo Szot ganhou o TONY (que equivale ao Oscar para os shows da Broadway) pela remontagem do musical South Pacific (em cartaz no teatro do Lincoln Center). Broadway não é coisa que agrada todo mundo -  há quem não passe na porta de musical.  Alguns dos shows podem até ser chatos, outros turísticos demais, outros cafonas. Mas é tudo perfeito. Todo mundo é excelente no que faz. Erros? Jamais.Dito isso, ao passar na porta de Lion King (estando endinheirado), entre. Fui pela segunda vez na semana passada - desta vez, com o privilégio de desfrutar do novo teatro onde a peça está em cartaz (foto). O antigo era apertadíssimo e lembro de ter sentado ao lado de uma mulher que não via um chuveiro há décadas. O musical completa 10 anos e vale cada centavo dos seus suados dólares. O figurino e o cenário são todos inspirados em motivos africanos, os atores são de primeira (o menino que interpreta o Simba é do Harlem e tem dez anos - dá vontade de levá-lo pra casa) e a música, como todos sabem, de Elton John. Ingresso? Só pra daqui a um mês.  Outro imperdível, para quem fala inglês fluentemente, é Avenue Q.  Pros amantes do ABBA, a dica é Mamma Mia, que também está prestes a ganhar os cinemas.Mas o melhor da Broadway é o movimento Broadway Kids Care - uma organização formada pelos atores mirins voltada para trabalhos comunitários. Esta é a veia americana - onde tem americano, tem filantropia. Desta vez, as crianças tem se juntado para decorar bonés e doá-los pessoalmente para crianças que fazem quimioterapia.  Isso sim é show.
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