Minha vida de Angélica está com os dias contados
É que eu ainda não sei como lidar com o aumento do taxi…
Aqui Nos Ares eu sempre falo sobre shows, restaurantes e coisas lindas que eu encontro perdidas pela cidade, não é mesmo? Mas nem tudo são flores e acaba que pela falta de tempo e um pouco pela linha editorial que eu quis dar ao blog eu acabo não falando de coisas que não são tão bacanas.
Uma delas é a inflação e os preços no supermercado, onde a moeda quase sempre começa em 10. Um pedacinho de queijo brie custa 12. Um iogurte mais cremoso que os outros custa mais de 3. Dois peitos de frango custam mais de 20, uma garrafa de suco de laranja custa quase 7 e o pão natureba cheio de sementes sai por mais de 13.
Duas pessoas que saem para comer fora de casa nunca gastam menos de 100 mesmo que seja para comer uma pizza ali na esquina. E se você vai a uma casa de shows, prepare o bolso porque a latinha de cerveja geralmente custa 15. Nos bares é a mesma coisa: uma garrafa tá custando em média 20.
Tudo isso para dizer que neste último fim-de-semana o preço do táxi sofreu um aumento de 26%. A bandeira inicial, que antes começava em 4,60; agora começa em 5,80. Ou seja: taí um aumento que influencia diretamente o bolso da pessoa que vos escreve. O meu táxi de ida ao trabalho, que antes não custava nem 20, hoje saiu por quase 25.
Eu juro que tentei pegar metrô, mas a minha linha estava “com demora” e eu simplesmente não podia subir no trem devido à grande quantidade de pessoas aglomeradas dentro da composição e também na plataforma. Já o ônibus que me pega na porta de casa e me deixa na porta da firrrma vive tão cheio que muitas vezes o motorista nem para no ponto… Já cheguei a ver seis deles passando e nenhum parando.
Acordo ainda mais cedo? Me mudo para o bairro onde eu trabalho? Desisto do casamento e compro uma bicicleta para ser usada na ciclovia do Macri? Não sei… só sei que Buenos Aires tem pracinhas e tudo o mais mas não deixa de ser uma cidade grande com trânsito e caos no transporte público igual que Rio ou São Paulo. Pronto, falei.