As mulheres de São Paulo

No aniversário de 462 anos da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista - que agora é aberta ao público aos domingos - recebe uma programação especial para celebrar a data e as mulheres importantes. A partir das 14h, a Caminhada Coletiva #MinasProgramamSP seguirá um trajeto pela avenida com paradas em pontos estratégicos para relembrar mulheres que participaram da história da cidade.

Serão ao todo dez paradas para contemplar desde artistas e intelectuais à ativistas, feministas trabalhadoras, ativistas negras e rebeldes que fazem parte da identidade paulistana. O ponto de partida é a Praça dos Ciclistas, situada na esquina com a rua da Consolação. No Vão do MASP, o destaque serão as modernistas e mais à frente, no edifício da emissora Gazeta, serão lembradas as comunicadores.

Ao final da caminhada, as participantes serão recebidas pelo coletivo de grafiteiras Filhas da Rua, que estarão em plena atividade. Algumas das mulheres a serem lembradas são:

Lavadeiras da Várzea do Carmo
As trabalhadoras do carmo eram mulheres negras que tinham nas águas do Rio Tamanduateí sua autonomia econômica. Elas foram marginalizadas durante a reurbanização da cidade embora sejam exemplos de resistência e de trabalho.

Maria Evangelina Leonel Gandolfo (1963 – 2014)
Vange foi cantora, escritora e ativista LGBT. Ela se tornou ícone do movimento e da cultura paulistana. Ela participou dessa matéria da Tpm, de 2010. 

Ruth Escobar (1935)
A atriz nasceu em Portugal e veio para São Paulo em 1951, onde se tornou uma das mais importantes produtoras culturais e destaque do teatro brasileiro. É uma das criadoras do Teatro Popular Nacional, onde os atores percorrem a periferia paulistana em um caminhão com espetáculos gratuitos.

O evento é uma organização das Secretarias Municipais de Políticas para as Mulheres e de Cultura.

Vai lá: Caminhada Coletiva #MinasProgramamSP
Quando: 25 de janeiro de 2016 às 14h
Onde: Praça dos Ciclistas - Avenida Paulista - SP