por Redação

Conversamos com o cantor sobre sua relação com os filhos e sobre sua overdose ano passado

Ele nasceu em 11/10/1957, no Rio de Janeiro.

Aos 3 anos já tocava bateria.

Aos 6 ganhou seu primeiro instrumento.

Aos 13 ganha sua primeira bateria profissional, aos 15 desiste da bateria e vai se dedicar ao violão clássico.
 
Com 17 estréia sua primeira turnê com a banda Vímana, de volta à bateria ( Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama), numa peça de teatro protagonizada por Marília Pêra.

Depois começou a tocar como freelancer com artistas como Luis Melodia, Walter Franco e Zé Ramalho, até conhecer Marina Lima.

Em 1980 idealiza e participa da formação da Blitz ( ele que deu o nome), grava toda o disco mas não assina, alegando que tinha projetos mais ambiciosos do que aquele.

Em 1982 lança seu primeiro álbum ( Cena de Cinema) que era executado na extinta Fluminense FM.

Em 1984 lança Lobão e os Ronaldos (disco Ronaldo foi pra Guerra), estourando nas rádios com o hit “Me chama”

Volta em carreira solo em 1986 com o “Rock Errou”.

Depois da prisão por porte de drogas lança em 1987 o disco “Vida Bandida”, e novamente é preso no aeroporto do Galeão sendo condenado à 1 ano de prisão.

Em 1989 com problemas com a polícia, foge para Los Angeles e grava o disco “Sob o Sol do Parador”.

No Rock´n Rio de 91 sofre uma das mais célebres vaias da MPB; mesmo assim entra no estúdio para gravar “O Inferno é Fogo”.

Num período de 4 anos não gravou nem compôs nada, só estudou compositores como Villa-Lobos e o cubano Léo Brower.
Em 95 lança o primeiro disco de sua trilogia, o “Nostalgia da Modernidade”, meio sambista.

 Em 98 o segundo, “Noite” de cunho eletrônico.

Em 99 bate de frente com as gravadoras e funda sua própria, a Universo Paralelo Records, que edita sua revista, “Lobão Manifesto”,  lançando o primeiro cd brasileiro numerado, o terceiro da sua trilogia, intitulado “A Vida é Doce” que vende mais de 100 mil cópias.

Em 2001 compra briga com Caetano Veloso, depois de se encontraram por acaso no Programa do Jô, quando ouviu na voz do mesmo a música “Rock´n´Raul” que faz menção a um tal “lobo bolo”; responde à altura compondo o rap-maracatu  “Para o Mano Caetano”, uma declaração de amor um tanto ácida para o compositor baiano.

Este é João Luiz Woerdenbag Filho, 43, mais conhecido como Lobão, capa da Trip que estará nas bancas na quinta-feira da semana que vem, numa entrevista bombástica cara-a-cara com Caetano Veloso .

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