Entrevistamos a mãe de Aldi Suganda Rizal, o bebê fumante
Aldi Suganda Rizal é famoso. Se o nome não soa familiar, talvez o apelido ajude: o bebê fumante. Falamos com a mãe do pequeno para saber como ele está dois anos após o vídeo que o deixou mundialmente conhecido
O vídeo é rápido, dura pouco mais de um minuto. Nele, um bebê bem gordinho fuma cigarros bem maiores do que as próprias mãos. Faz isso com estilo, brincando com a fumaça que solta pela boca. Diante dos olhos dos pais, acende um cigarro no outro e segue fumando sem intervalo. Foi o suficiente pra tornar o pequeno indonésio Aldi Suganda Rizal, na época com 2 anos de idade, famoso no mundo todo. Afinal, eram até quatro maços por dia sendo tragados por um bebê.
Resultado: rehab aos 2 anos. Aldi recebeu do governo da Indonésia um tratamento de três meses em uma clínica na capital, Jacarta. “Ele teve sorte de conseguir ajuda profissional de um psicólogo infantil muito conhecido no país, que inclusive apresentou um programa para crianças por muitos anos na televisão”, conta Diana, mãe de Aldi, por telefone. E funcionou? “Ele não deixou de fumar totalmente, mas graças à terapia o número de cigarros diminuiu muito. Aldi diz que sente a boca amarga quando não fuma. Não consigo acalmar meu próprio filho, já não sei o que fazer.”
Segundo a mãe, Aldi ainda não consegue controlar a vontade de fumar. “Ele chega a se machucar quando está pedindo um cigarro. Às vezes dá cabeçadas na parede.” Isso aos 4 anos de idade. Se vê outra pessoa fumando, desespera-se. “Uma vez, estávamos na nossa casa, em um píer à beira-mar, e Aldi começou a pedir cigarros. Eu estava ocupada e não dei muita atenção. Ele começou a chorar muito e ameaçou se jogar na água se não ganhasse um cigarro. Não levei a sério e continuei a fazer minhas coisas. A cena seguinte foi de um barulho de uma pessoa caindo no mar. Ele tinha pulado”, lembra a mãe.