Ao ler pesquisa do Instituto Gallup na qual foram entrevistadas 200 mil pessoas, em 158 países, sobre suas expectativas de felicidade no presente momento e nos próximos 5 anos, me surpreendi com algumas informações acerca de nosso país.
A pesquisa mostrou que as mulheres brasileiras são mais felizes que os homens. Demonstrou também que a mulher, no nosso país, alcançou maior índice no item educação que os homens. Em 1999 a média da educação feminina ultrapassou a média da educação masculina. Nos últimos 10 anos a renda do trabalho das mulheres aumentou em 47% e a dos homens 21%. Na pesquisa, as mulheres solteiras do mundo inteiro, se mostraram muito mais felizes que as casadas, até na velhice. Esta parecendo que o casamento diminui a felicidade. Creio que não seja o casamento e sim as responsabilidades oriundas e o machismo.
Dinheiro compra felicidade? A pesquisa indicaram que a renda até certa quantia, digamos rendimentos de 500 mil dólares anuais, influencia sim no sentimento de felicidade das pessoas. Mas que também dessa quantia para cima, os ganhos tornam-se indiferentes e já deixa de ter influência na porcentagem de felicidade das pessoas assim privilegiadas. Pesquisas anteriores indicavam que, por exemplo, os colombianos eram mais felizes que os suíços. A pesquisa recente demonstra que o povo de Gana, com toda sua pobreza, miséria, exploração européia e problemas dai provenientes, é muito mais feliz que os americanos e os japoneses com toda suas riquezas e oportunidades.
Dinheiro compra coisas, essa coisas nos proporcionam conforto, alegria e entretenimento; isso nos faz mais felizes? O povo inculto e primitivo é mais feliz que o sofisticado, tecnológico e que é dono do mundo? A preocupação e a responsabilidade que vêm coladas ao conhecimento nos faz menos felizes? Felicidade é ignorar, não saber, viver instintos e natureza? Às vezes fico pensando que somos tão efêmeros e de tão curta existência, para que tanta preocupação?
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