Chef Lili: a ancestralidade da comida baiana
Benzida no dendê, ela explica a relação entre um bom acarajé e a força das mulheres pretas
INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL: youtube.com/trip
"Quando eu olho para o tacho de acarajé fervendo aquilo simboliza, para mim, as mulheres pretas fervendo e fazendo uma revolução”, diz a chef Lili Almeida. A baiana descobriu a paixão pela culinária aos 24 anos, quando trabalhava com comunicação e foi morar sozinha em São Paulo. Sem dinheiro para comer fora todos os dias, passou a cozinhar, ouvindo as receitas da mãe pelo telefone.
Hoje, além de ser dona do restaurante Casa Dona Lili, a chef dá palestras sobre culinária e cultura afro-brasileira. Durante a pandemia, Lili usou as redes sociais para declamar provérbios que aprendeu com sua avó, e já soma mais de 200 mil seguidores no Instagram. "As pessoas estão ávidas por uma palavra de carinho, por um abraço, por uma atenção", diz. "O Brasil está precisando de doçura".
ASSISTA: