Ignácio de Loyola Brandão

No bate-papo com Paulo Lima, o escritor relembra a paixão pela literatura desde a infância

por Alexandre Potascheff em

Ignácio de Loyola Brandão, atual dono da cadeira 37 da Academia Paulista de Letras, cronista do jornal Estado de S. Paulo, é um homem que não só sobreviveu à um aneurisma cerebral há pouco mais de 10 anos, como também sobrevive há mais de 50 anos exclusivamente da escrita.

Nasceu em Araraquara, cidade do interior do estado de São Paulo, em 1936. Incentivado pelo pai, um contador e funcionário da Estrada de Ferro Araraquarense, apaixonou-se por literatura ainda criança.  Escreveu seu primeiro romance, nunca publicado, em um caderno de escola quando cursava o ginásio. Aos 16 anos publicou seu primeiro texto, uma crítica do filme Rodolfo Valentino feita na Folha Ferroviária, semanário de sua cidade natal, em 1952. Veio para São Paulo em 1956 e conseguiu seu primeiro emprego no jornal Última Hora, de Samuel Wainer. Nove anos depois lançou seu primeiro livro de contos, intitulado Depois do Sol.

Como jornalista trabalhou nas revistas Cláudia, Realidade, Setenta, Planeta e Vogue (de onde saiu da direção, em 2004, para trabalhar no conselho da Carta Editorial).  Escreveu mais de trinta títulos, entre eles, o clássico da literatura nacional, Zero.

No bate-papo, o jornalista e escritor relembra a paixão pela literatura desde a infância, comenta sobre literatura e novas tecnologias, como lidou com o aneurisma cerebral há pouco mais de dez anos e como surgiu o livro O Menino Que Vendia Palavras, vencedor do prêmio Jabuti do ano passado de melhor livro de ficção.

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