Woodstock Brasileiro

por Redação em

O Festival de Águas Claras não existiu. Pergunte àquela tia ripon­ga e ela vai te contar. Ou não. Aos moldes do Woodstock, cada uma das quatro edições reuniu mais de 30 mil pessoas sem memória. “Pra fazer esta matéria você vai ter que escavar as camadas mais ancestrais da cabeça de quem for entrevistar. É um tema apagado da memória pela Cannabis”, acredita a atriz Marisa Orth. Ela esteve lá e preservou a lembrança. Mas muita gente não lembra do que viveu ali. E quem não foi, pouco ouviu falar.

Aos 16 anos, Marisa era virgem e não tinha escolhido ser bicho-grilo. Topou acompanhar a prima num show de três dias e, sem nunca ter montado uma barraca, partiu para a cidadezinha de Iacanga, a 376 quilômetros de São Paulo, onde aconteceu o festival. Arnaldo Baptista, ex-Mutante, não tem ideia do que se passou lá. “Infelizmente o Arnaldo não tem nenhum registro e também não se lembra do que ocorreu”, avisou Lucinha Barbosa, sua esposa, por e-mail. Acompanhando a banda Patrulha do Espaço, ele não conseguiu tocar. O músico passou exatas três horas em cima de uma árvore tocando flauta – jura de pé junto o iacanguense Nicolau Abdala Neto, um dos organizadores do festival. Leia o texto completo aqui.

(texto publicado na edição # 91 da Tpm)

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