Quatro mulheres que usam
as redes sociais para sua
militância dividem o ônus
e o bônus de encarar
a arena digital
Ativistas
no divã
Stephanie Ribeiro, 26 anos,
arquiteta e urbanista,
discute na internet sobre
gênero, raça e assuntos
que se interseccionam com
essas questões
Crédito: Alex Batista/ Trip No divã, ela fala sobre
a pressão de “lacrar” nas
redes sociais: “Para muita
gente, lacração é vista
como um discurso feito
para aparecer”
“Eu entendo lacração
como um comportamento
de determinados
grupos que precisam
de visibilidade para
suas reivindicações”
Joice Berth, 43 anos,
escritora, arquiteta
e urbanista, aborda em seus
posts feminismo decolonial,
psicanálise, filosofia,
sociologia e cultura
Crédito: Alex Batista/ Trip Ela tem como missão levar
informação de qualidade a quem
não tem acesso e não se deixa
levar pelos haters
“O hater é um
posicionamento
político. Ele quer
te infernizar,
te desestruturar,
quer vencer na
política atacando
o seu emocional”
Milly Lacombe, 52 anos,
escritora, roteirista
e jornalista, aborda temas
como política, esporte e
feminismo nas redes sociais
Crédito: Alex Batista/ Trip No divã, ela conta como
lida com a repercussão
de seus tweets: “Ao falar
de política na internet, é
comum atrair muitos haters”
“Se contém machismo
ou preconceito,
não quero dialogar.
A menos que seja uma
noite de lua cheia
e eu esteja de TPM.
Aí saio dando voadora”
Ana Paula Xongani, 31 anos,
estilista e youtuber,
discute sobre racismo e
feminismo negro na internet
Crédito: Alex Batista/ Trip Mesmo com a pressão de
comentar sobre racismo
nas redes sociais, ela
busca praticar o que chama
de “ativismo afetivo”
“Muitas vezes me sinto
pressionada a ter
opinião para tudo
relacionado ao racismo.
Costumo dizer que esse
é um problema de
toda a sociedade”
“Suponho que, como proponho
uma discussão em que cada um
pode falar o que sente, fica
difícil odiar. Chamo meu
conteúdo de ativismo afetivo”
é outra
conversa.
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