Todas amam Charlotte

Além da genética favorável, Charlotte Gainsbourg tem luz de sobra para brilhar sozinha

por Juliana Menz em

 

• O sobrenome diz muito e ainda assim não diz tudo. Além de ser filha do cantor e compositor Serge Gainsbourg (1928-1991), Charlotte também carrega os genes de Jane Birkin, 65. Ou seja, ela pode ter sido gerada durante uma sessão de gravação do hino do amor “Je t’aime...moi non plus”, protagonizado pelos dois. Enquanto seu pai é uma espécie de Chico Buarque francês, sua mãe, além de cantora cult, é um ícone de estilo – até hoje, a bolsa mais vendida da grife Hermès é o modelo dedicado a Jane, batizado de Birkin.

• Com essa genética, claro que a francesa não ficaria longe dos microfones. Aos 40 anos, ela lança Stage Whisper, seu quarto álbum, no dia 7 de novembro. Algumas músicas do disco, como “Terrible angels”, já podem ser conferidas em seu site. Infelizmente, a cantora prefere o inglês e grava poucas músicas em francês, seu primeiro idioma – e infinitamente mais cool que a língua anglo-saxã. Mesmo assim, os amantes da chanson francesa não irão se decepcionar com as músicas dela, que têm influência dos pais.

• Não bastasse ser uma ótima cantora, ela também está em cartaz em Melancolia – filme venerado por alguns críticos e abominado por outros –, com Lars von Trier na direção. A parceria dos dois já rendeu um prêmio de melhor atriz em Cannes para Charlotte, pelo longa Anticristo, em 2009, apesar de o diretor ter sido oficialmente banido do festival neste ano, por ter feito declarações consideradas antissemitas.

Vai láCharlotte Gainsbourg

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