Só dá Vik
Dia 14 de dezembro (falta pouco!) começa a exposição Rebus, no MoMA, de curoadoria do nosso grande fotógrafo Vik Muniz. Ele é o nono artista escolhido pelo Artist’s Choice, ou Escolha do Artista, um projeto que o MoMA criou em 1989 onde artistas exercem, individualmente, o papel de curador, garimpando o acervo com liberdade total para expor obras alheias - uma oportunidade dada pela primeira vez a um brasileiro. Vik escolheu 80 obras e a expo fica em cartaz até 23 de fevereiro, no terceiro andar.
O acervo do MoMA é enorme e de valor incalculável. As galerias reúnem obras como Les Demoiselles d'Avignon, do espanhol Pablo Picasso, Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh, e The Bather, de Paul Cézanne, além de trabalhos dos artistas americanos Andy Warhol, Jackson Pollock e Jasper Jones. Fundada em 1929 pela família Rockefeller, o MoMA recebe hoje 2,5 milhões de visitantes por ano, cobrando 20 dólares a entrada – o valor mais caro para um museu em Nova York. Para acomodar o acervo em constante crescimento, o MoMa chegou a fechar por quatro ano para expandor seu espaço. Foi reaberto em novembro de 2004, com nova arquitetura, assinada pelo japonês Yoshio Taniguchi. Foram quatro anos de obras e 425 mihões de dólares nas reformas. Localizado desde 1939 entre as ruas 53 e 54, perto da Sexta Avenida, suas galerias ocupam um total de 11.600 metros quadrados, sem contar duas salas de cinema e três restaurantes, que pertencem ao grupo do empresário Danny Meyer, papa da gastronomia nova-iorquina. Passa lá!