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Show de talentos

Cena do vídeo The Chrysalis, da australiana Petrina Hicks

Cena do vídeo The Chrysalis, da australiana Petrina Hicks

Nomes hoje consagrados do cinema, da TV e da arte eletrônica no Brasil, como Fernando Meirelles, Marcelo Tas e Tadeu Jungle, começaram a despontar num festival criado em 1983 em São Paulo: o Videobrasil. Este mês será inaugurada uma retrospectiva de seus 30 anos, além de uma mostra de artistas de 32 países. A curadora Solange Farkas, 57 anos, falou sobre a 18ª edição do evento, que ocorre até o dia 2 de fevereiro no Sesc Pompeia e no CineSesc, na capital paulista.

Créditos: Divulgação

Qual foi o papel do Videobrasil para as artes audiovisuais no país? O festival surgiu como um espaço para o vídeo, uma linguagem que não tinha uma plataforma regular de visibilidade. Personalidades então iniciantes tiveram ali uma vitrine e um espaço de experimentação. O Fernando Meirelles conta que foi para o festival que produziu seu primeiro filme, Garotos do subúrbio. A produtora Olhar Eletrônico [de Marcelo Machado, Fernando Meirelles e Marcelo Tas], o grupo TVDO [de Tadeu Jungle, Walter Silveira e Pedro Vieira] e Zé Celso foram nomes que fizeram parte dessa primeira etapa. Mais tarde, a cena se profissionalizou e revelou artistas como Sandra Kogut, Lucas Bambozzi e Eder Santos.

Como ocorreu a internacionalização do festival? A partir de 1992, o festival cresceu e trouxe grandes exposições internacionais. Marina Abramovic era um nome incontornável quando tivemos uma edição sobre performance. Já trazer ao Brasil o artista dinamarquês Olafur Eliasson é o reflexo de um caminho de abertura e experimentação do festival.

Vai lá: http://site.videobrasil.org.br

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