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Luciana Keller, da butique erótica Constantine, dá dicas para um sexo mais fetichista
Calcinha bege é um chute no saco do homem. Esse é um dos ensinamentos de Luciana Keller, psicóloga e dona da butique erótica feminina Constantine. “Usa uma bordô, roxa, que é mais sexy e também não marca a roupa branca”, ela indica. Aficionada por lingerie desde que era pré-adolescente, e depois de trabalhar no RH de grandes multinacionais, há dois anos e meio ela comprou a loja em Moema, bairro de classe alta paulistana. “Na escola, usava o dinheiro do lanche para comprar calcinha num bazar ao lado”, lembra. Hoje, na garagem de sua butique, estacionam BMWs em busca de lingeries e dos conselhos de Luciana. “A mulher precisa se sentir bonita, atraente, sexy antes de querer agradar o homem. É claro que ela tem que se preocupar com o parceiro, assim como o homem também pode perceber quando ela capricha no visual”, diz. A butique vende lingeries de R$ 29 a R$ 500, pequenos vibradores para carregar na bolsa, grandes para guardar no criado-mudo, gel que esquenta a pele, gel que diminui o tamanho do canal vaginal, vela que vira creme de massagem e mais um punhado de apetrechos sexuais que ajudam o Brasil a ser o quinto maior consumidor de produtos eróticos do mundo. “As pessoas transam mal, muitas mulheres não sabem o que é orgasmo e são insatisfeitas sexualmente. Falta criatividade na cama. Quantos de seus namorados eram muito bons de cama?”, pergunta a psicóloga. “Esses apetrechos dão abertura para o casal conversar sobre sexo.” A seguir, uma seleção de produtinhos apimentados.
Vai lá: Constantine – r. Gaivota, 1.311, Moema, São Paulo, SP, (11) 5042-2760