Punhetinha nossa de cada dia

Porque a melhor amiga do homem é a mão!

por Lia Bock em

   

Punheta é um verbo que homens conjugam desde a mais tenra adolescência. Uma relação que se desenvolve genuína e prazerosamente. Pinto, mão, uma revistinha qualquer (uma colega de trabalho qualquer, a atendente da farmácia, ou até aquela atriz da novela...) e pronto. Não há briga, não há cobrança. O amor de alguns homens pela punheta chega a ser comovente. Se você é desses que gostam de praticar uma punhetinha solitária (pra relaxar depois do trabalho, pra desestressar depois do jogo...), melhor checar com a candidata a patroa como ela encara o fato. Não precisa botar na lista das dez primeiras perguntas a serem feitas, mas, depois de um tempo saindo junto, vale apurar, fazer um teste in loco. Sim, porque tem muita mulher que sobe nas tamancas até mesmo quando o pobre oferece a homenagem pra ela. “O quê? Daqui esse negócio que eu mesma faço!” Deve ser algum tipo de possessão inexplicável – porque ela pode controlar o que vocês farão no sábado à noite, seu Facebook e seu e-mail, que ela olha escondido, já o que passa na sua cabeça... #reflita.
    Nessa hora, o melhor é começar com homenagens que podemos chamar de “pessoa física”. Por exemplo, ela ali no banho e você olhando fixamente... Se ela não gostar, vale a DR. (Querida, existem três coisas com as quais você pode, mas não deve brigar: o gosto pelo futebol, a vontade de ajudar da mãe dele e a punheta nossa de cada dia) Mas verdade seja dita: isso não significa que qualquer punheta esteja liberada. Pera lá! Não me venha com movimentos repetidos e semidiscretos do lado de lá da cama: 1) porque eu dormindo de meias de um lado e você batendo punheta do outro é muito deprimente; 2)  porque o colchão balança e me acorda! Ah vá, né? Tá com comichão? Não tá conseguindo dormir? Me agarra, vai pro sofá da sala, mas não bate uma punheta enquanto eu durmo!

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