Prenda de família

Renata de Goeye abre as gavetas e as lembranças para a Tpm

por Paula Rothman em

Renata de Goeye, estilista da marca Erre, abre as gavetas e as lembranças para a Tpm

A carreira de Renata parecia caminhar para o lado oposto do mundo das costuras. Estudante de jornalismo, trabalhou em um site de comércio eletrônico e até veio conferir uma vaga de estágio na Redação da Trip. Mas, como o gene da moda é dominante na família de Goeye, Renata, 28, e a caçula, Cláudia, 25, inauguraram este ano a Erre, em São Paulo. A irmã mais velha, Fernanda, 32, é uma das sócias da Raia de Goeye. “O conceito da Erre é se arrumar por bem-estar e não para ostentar”, diz. Renata desenha roupas e acessórios inspirados no que observa nas ruas e no estilo do que usa no dia-a-dia. Nada de salto alto ou muitas montagens: “A mulher fica bonita se estiver se sentindo confortável. A beleza é de dentro para fora, um estado de espírito”, diz. Aqui, as peças favoritas dessa estilista pé no chão.



1. Caixa de fotos e cartas “Era muito próxima da minha bisavó. Quando ela morreu, aos 102 anos, me deixou a caixa com as cartas de amor de meu bisavô.” 2. Embalagens “Gosto de guardar as que acho bonitas.” 3. Pulseiras “Por três anos, quando eu era pequena, moramos na África. São da minha mãe, de marfim, mas gosto tanto que cada vez pego mais uma emprestada.” 4. Malha “É um tricô gostoso, de uma cor que ando com vontade de usar.” 5. Camiseta “Era do meu namorado. Brigamos pelas camisetas mais velhas para dormir.” 6. Cinto “Uma das coisas da minha avó que, às vezes, pego emprestadas.” 7. Perfume “A essência de figo tem o cheiro de uma cidade que visitei na Itália, Panarea.” 8. Garrafa térmica “Encho de chá e fica quente o dia todo.” 9. Tênis “Está exausto, quase desmontando. Uso muito, deve ter uns oito anos.” 10. Short “Da coleção Erre.” 11. Caracol “Presente de uma italiana que conheci num intercâmbio na Inglaterra, aos 16 anos. Me apelidou de caracol porque dizia, brincando, que era meio devagar e fechada.” 12. Colar de contas “Comprei na Índia, em um réveillon. Chama-se mala e é um terço usado para meditação. Uso no pescoço todos os dias.”

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