Pérolas aos porcos

Abaixo ao Dia dos Namorados: veja frases de ódio escritas para quem não nos merecia

por Nina Lemos em

Uma vez, uma das escritoras que escrevem nesta seção encaminhou a um amigo (também escritor) um e-mail que tinha acabado de enviar a um ex-pretendente. Ele disse o seguinte: “Nossa, é um e-mail de autor”. Sim, quando estamos com raiva podemos até ficar mais inteligentes. Aqui, e na contracapa deste Badulaque, você conhece alguns dos momentos de raiva e tristeza criativos que nossos colaboradores já tiveram a manha de soltar.

 

“Conheci um gatinho, rolou um clima. Ele falou que assim que chegássemos a São Paulo ele me ligaria. Cinco anos de silêncio total. Outro dia o cara de pau me deixou um recado no Orkut: ‘Oi, estou com saudade da sua inteligência. Que tal um café?’. Eu achei aquilo esquisitíssimo. Saudade da minha inteligência? Depois de cinco anos? Respondi: ‘Quando a saudade se estender para todo o resto eu aceito o convite para uma cerveja. Quem gosta de café é só a minha inteligência’.” (Ivana Arruda Leite, escritora)

“Na minha casa não entra mentira e traição, querido. Você não passa de um playboy disfarçado. E, se playboy não entra aqui, eu também não devia ter deixado uma pessoa como você entrar na minha vida. Mas pronto. Já saiu. Está fora. Você não merece a honra de conhecer nenhum dos meus amigos para quem te apresentei. Você é um ‘carreirista-cheirador-de-pó’ como qualquer outro. O tipo de gente babaca com quem, definitivamente, eu não me relaciono. Se eu te encontrar na rua, não vou te cumprimentar. Espero que você entenda. Grata.” (Nina Lemos, editora desta seção e escritora, em e-mail de ódio enviado para um ex-caso)

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