Pelas barbas de Gibbons…
A estreia do ZZ Top no Brasil e a emoção de Rafa Ranzani, chefe de arte da TPM
Por Rafaela Ranzani*
Na última semana as barbas do ZZ Top varreram os palcos de São Paulo. Foi a estreia da banda texana no Brasil e eu estava lá. Há mais de 40 anos eles se apresentam com a formação original, Billy Gibbons, vocal e guitarra; Dusty Hill, vocal e baixo; Frank Beard, bateria.
No telão, imagens da época em que as barbas ainda eram castanhas, mulheres dançando e durante a música “Hey Joe”, que tocam em homenagem a Jimi Hendrix, fotos de Jimi acompanham o trio.
A Trip Editora apoiou as apresentações aqui em São Paulo. Por trabalhar na Tpm e por namorar um fã fui parar no show realizado na última sexta-feira no Via Funchal.
Durante o show soube da possibilidade de um bate-papo rápido com eles e, obviamente, não pude negar. Munida de curiosidade e um namorado conhecedor da causa, lá fui eu para a garagem da casa de shows...
Tpm. Primeira vez no Brasil. Como se sente?
Gibbons. Me sinto ótimo!
Voltam?
Assim que conseguir ler o cardápio. Estou aprendendo um pouco de português [risos].
Quanto tempo demorou para a sua barba ficar deste tamanho?
Eu comecei... estou olhando no meu no relógio... [risos].
Você me criou um problema porque depois do show meu namorado decidiu deixar a barba crescer como a sua! Quando tempo isso vai levar?
Humm... mais duas cervejas [risos].
Jimi Hendrix disse que você era “o melhor guitarrista jovem norte-americano”, o que acha disso?
Continuamos tocando sua música. Ele é o melhor...
Gibbons é levado para o carro pelos seus agentes. Dusty e Frank saíram de fininho e partiram sem nenhuma palavra a mais.
* Rafaela Ranzani é chefe de arte da revista Tpm.