Olhe para as bundas, olhe com fé...
… mas prometa não cuspir em espaços públicos. Por favor!
… mas prometa não cuspir em espaços públicos. Por favor!
Ou meus olhos são automaticamente atraídos por homens cuspindo, ou... os homens cospem demais! (Não vou trabalhar com a hipótese de eles cuspirem exatamente porque passam por mim.) Não há nada mais nojento do que um ser em deliberada cusparada em espaço público. Já nos bastam os jogadores cuspindo em campo que somos obrigados a ver durante os jogos de futebol. É tanto catarro sobre o gramado que deve funcionar como um poderoso lubrificante para ajudar em simulações de faltas, pênaltis e afins... Os caras estão correndo, se exercitando e isso faz com que o muco seja realmente expectorado. Até aí, OK! Estamos em terreno fisiológico. Mas na rua? Caminhando da empresa até o quilo que fica a meia quadra? Saindo de uma hora parado na fila do banco? Nada me convence de que seja tão necessário. Seria este um exercício da masculinidade herdado do tempo das cavernas? Será? Neste caso, eu fico – sem pestanejar – com a virada de pescoço para olhar a bunda de moças na rua. Olhe, pode olhar! Vire a cabeça com tudo, dê aquela entortadinha... Olhe para todas as bundas se quiser, mas por favor: não exiba o muco que é só seu para os demais habitantes deste planeta! Os seres do sexo feminino agradecem. E as bundas também. Acho...