O Twitter é como o pop, “não poupa ninguém”
Para entender as brigas nesta rede social, falamos com a Rosana Hermann
A especialista em mídias sociais e escritora Rosana Hermann tenta nos explicar as brigas do Twitter e garante que é impossível fazer parte da rede sem sair no pau
Tpm. Você é chamada de “síndica do Twitter”. O que acha disso?
Rosana: Acho supertriste, tipo #chatiada. A pessoa que botou esse apelido tem um santo com o qual o meu não bate. Fico ofendida porque não tenho perfil chique pra ser síndica. Sou vira-lata, zeladora, não síndica do Twitter. Meu instrumento é vassourão com balde, não caneta no papel.
Por que você acha que as pessoas brigam tanto no Twitter? Porque não tem custo energético, nem anímico. Não tem constrangimento físico, olho no olho, cheiro de raiva, espuma de ódio. Internet é infinita, não tem limite, então briga-se sem parar.
Você tem alguma dica para quem não quer se envolver em confusão? Entrar no Twitter e não brigar é como viajar pra Disney e não ir na montanha-russa. É parte da formação do tuiteiro.
Quais foram as três maiores tretas que você já viu no Twitter? A briga eterna da Luana Piovani (Luana x The People of Twitter), ela x Nicole Bahls, Felipe Neto x Fiuk.
O Twitter seria divertido se não fossem as brigas? Briga é atração no Twitter. Não tem turma do “deixa disso”. O Twitter é como o pop, não poupa ninguém.