O iPhone 6
A não entrevista do mês
Depois de uma “longa espera” de dois meses, o iPhone 6 finalmente chegou ao Brasil. Antes disso, o produto foi lançado em meio a polêmica. Logo descobriram que ele não era forte o suficiente e “entortava”. Mas o que mais nos chocou foi o preço do aparelho. O mais barato custa R$ 3.166 e o mais caro, R$ 4.399! Socorro!
Com essa grana, você pode:
• Ir duas vezes esquiar no Chile, quatro dias em cada uma delas.
• Passar dez dias em Nova York com passagem e hotel incluídos.
• Comprar dez bicicletas Caloi feminina. Mas não, é preciso ter o novo modelo de iPhone. E é preciso ter rápido. Na noite de lançamento do produto, as lojas brasileiras ficaram abertas até de madrugada com filas e mais filas.
Em um shopping do Rio de Janeiro, a procura foi tão intensa e a fila tão grande que os bombeiros, atenção, bombeiros, do shopping foram chamados para organizar a bagaça. E teve gente que ficou na fila das 8 da manhã até a meia-noite, quando o produto seria lançado. Por que tanto alvoroço? Dizem que a tela é maior, a câmera é melhor e a velocidade também. Ou seja, dá para “postar no Insta” fotos e vídeos com melhor qualidade e mais rápido. Tá.
Mas ficar 12 horas em uma fila para isso? Gastar todo esse dinheiro para isso? Achamos que os consumidores de iPhone 6 acabam se transformando em crianças de 5 anos que querem aquela boneca porque todo mundo tem. Por isso, e já que é Natal, resolvemos este mês não entrevistar um produto. E, não, não precisamos ganhar um de Natal para sermos mais felizes. Obrigada.