Num corpo só
Ela custou a assumir sua vocação e sua beleza, mas à Tpm Maria Rita falou das duas coisas
Por muito tempo o bichinho da música apareceu na vida de Maria Rita, mas ela dava um jeito de escondê-lo. Nos anos 90, estudando comunicação social na NYU, em Manhattan, ela não via o porquê de cantar. Até que as torres caíram, se viu desempregada e voltou ao Brasil depois de oito anos. Acolhida pela família de músicos, foi produzir shows e discos de amigos. “Percebi que estava no ambiente certo, mas no lugar errado!”
Foi quando a vida da paulistana de 32 anos mudou. Cantou no show do amigo e guitarrista Chico Pinheiro e, embora nunca tivesse se apresentado, era como se cantasse desde sempre. “Na semana seguinte queriam três dias de show no Direct TV, eu disse não. Precisava de estrada. Aí fiquei quase um ano e meio com o Chico até montar meu show para depois lançar o CD”, conta. O tal vendeu mais de 1 milhão de cópias no mundo e o resto da trajetória dessa moça a gente já conhece.
Quando se apresentou pela primeira vez, se inspirou em alguém para compor sua imagem? Nada! Viver em NY me deu segurança. Por ser filha da Elis e do César, sempre fui tímida. Era gordinha na adolescência, tive espinha. Emagreci naturalmente na faculdade e recuperei a vaidade. Entendi que se cuidar não é futilidade. Antes o que importava era a voz, não a roupa. Outro dia, vendo umas fotos, pensei: “Devia ter tido um personal stylist desde o começo!”. [Risos.]
Na música há espaço para mulher feia? Sim. Você não precisa ser um símbolo sexual para cantar. Eu não sou símbolo sexual e estou aí!
O que é beleza para você? A beleza tem mais a ver com o conforto do que com um padrão estético. É quase que um estado de espírito. Quando se está bem consigo mesma tudo brilha.
Confira os segredos de beleza da cantora e mais fotos na galeria abaixo.
Maquiagem Marcos Padilha / Agradecimento Hotel Emiliano