Namorada é a PQP!!

O tratamento que agrada a muitas leva outras à ira. Mulheres... ame-as ou... ame outra

por Lia Bock em

O tratamento que agrada a muitas leva outras à ira. Mulheres... ame-as ou... ame outra

    Enquanto algumas moças dão a vida para ser (finalmente) chamadas de namoradas, acendem vela e fazem mandinga para que possam (finalmente) mudar o maldito status criado por Mark Zuckerberg no Facebook, outras se sentem mortalmente golpeadas pela mesmíssima palavra. Duvida? Experimente chamar uma mulher recém-casada de “namorada”. Primeiro a face irá enrubescer, depois a mesma palavra será repetida (N-A-M-O-R-A-D-A????) com uma ênfase  que pode ser lida como “vai se foder”. Em algumas, a mão esquerda se distanciará automaticamente do corpo evidenciando um anel, algumas vezes dourado, outras, com uma pedrinha.
    Se a pessoa que errou a categoria for uma vaca ou @vaca em potencial, então... o ódio é ainda mais profundo. A maldade feminina não tem limites – nem a paranoia, diga-se. Daí a achar que o “desmérito” foi venenosamente intencional é um pulo. Não que ser chamada de esposa seja bonitinho, mas o reconhecimento do trampo que dá gerenciar casa, marido, sogra, sogro, padrasto, sobrinhos, a máquina e os infindáveis sachês de Nespresso e o pedreiro deixa um gostinho de vitória na boca.
    E se a pessoa insistir no erro? Morte! A terceira vez que alguém chama uma esposa de namorada não é mais equívoco, é provocação das brabas. O mesmo que chamar designer de diagramador, saca? Pode romper a relação, dar unfolow e começar a chamar o ser de meliante.
    Mas e se a moça não tiver uma placa de esposa no pescoço? Errar é humano, pessoal! Bem... se você não quiser arriscar mande o indefectível “primeira-dama”, não falha e não tem contraindicação.

Para seguir: @euliatulias

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