Texto Isabelle Doudou l Fotos Rômulo Fialdini
Depois de quatro anos de namoro e um morando juntos, os dois resolveram que já era hora de casar. E, como quem casa quer casa, Elisa logo começou as buscas pelo lugar que se tornaria o marco zero de uma nova vida. Mas não podia ser qualquer coisa. O novo canto teria que abrigar as expectativas de duas pessoas que, apesar de parecidas, são diferentes. Ele, megaesportista, queria uma raia de natação de 20 metros para poder treinar em casa. Ela, um espaço verde generoso e uma sala ampla para descansar e receber os amigos. Já sabiam que dificilmente uma casa assim existiria, então foi com olhos de arquiteta que a ex-publicitária e estudante de arquitetura visitou casas e mais casas.
Até que encontrou uma bem interessante. Havia um recuo lateral onde caberia direitinho a tal da raia do Marcelo. Mas onde deveria ser o jardim havia uma edícula de dois andares, quase uma segunda casa. Elisa não teve dó. Depois de comprado o imóvel, foi a primeira coisa que veio abaixo. Logo em seguida, uma reforma maluca, imaginada e executada pelo recém-aberto escritório dela, mudou todos os cômodos de lugar: a cozinha virou sala; e a sala, área de serviço. Até um pilar foi removido para dar a amplidão desejada. O resultado: uma casa linda e clara, com uma sala ampla que se conecta à varanda e ao jardim que ela tanto queria. E com áreas bacanas para a prática de esportes.
A reforma durou sete meses, mas aos poucos os dois vão deixando a casa mais parecida com eles. Em algumas semanas, uma grande estante feita de madeira certificada chega para colocar mais ordem na sala. Mas essa ordem não vai durar muito… Como uma casa de verdade nunca está pronta, logo mais outra mudança vai acontecer: vem chegando um nenê – e a casa nunca mais será a mesma, mais uma vez.
