Maria Fernanda Brum
A tatuadora superou o receio de se arriscar na vida (e no visual)
Maria Fernanda Brum, 35 anos, sempre teve paixão por tatuagens. Quando se mudou de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, para São Paulo, há 11 anos, decidiu aprender o ofício de tatuadora, tamanho era o gosto pela arte. Na moda, ela segue o mesmo padrão: há quatro anos, não se imaginava combinando cintura alta com estamparia. “Pensava: ‘não é para mim. Por ser tatuadora e me movimentar muito, tenho que usar só jeans e camiseta’. Mentira!”, se diverte.
Para revolucionar o guardaroupa, Maria Fernanda contou com a ajuda de uma amiga consultora de imagem. “Não estava feliz, via no espelho a imagem de uma pessoa que não se cuidava”, comenta. “E a imagem diz muito. Quero passar a impressão de uma mulher segura.” A mudança “de dentro para fora”, explica, também alterou a vida profissional. Uma delas foi a abertura, em 2011, do estúdiogaleria Analogic Love nos Jardins, em sociedade com o marido, Arthur de Camargo. No fim, as calças de cintura alta e a estamparia, antes motivos de receio, viraram xodó: “Não abro mão. Achei que nunca poderia vesti-las, que não tinha silhueta para isso. Mas você só percebe o quanto pode depois de arriscar”.