Mais que brinquedo

por Redação em

Gary Baseman faz toy art, mas vai além. Ele pinta quadros, foi eleito uma das 100 pessoas mais criativas do ramo de en­tre­tenimento pela revista americana Entertainment Weekly. Mora em Los Angeles, com a esposa e muitos gatos pretos

É verdade que você foi advogado?

Defender a liberdade de expressão sempre foi importante pra mim, mas odiava aquele trabalho chato. E a melhor ma­neira de defender a liberdade de expressão seria atuar nela. Tudo o que sempre quis foi fazer minha arte. Tive mui­ta sorte de ser infeliz fazendo qualquer outra coisa que não fosse arte. Montei meu portfólio, fui para NY e comecei a trabalhar no New York Times.

Por que as pessoas gostam tanto de toy art?

A toy art é um tipo de escultura para as massas. Hoje, quando as pessoas adquirem toy art é como se es­tivessem comprando pelo artista. No passado, compravam um personagem que pertencia a uma corporação, a um programa de TV.

Para que serve toy art, afinal?

Pra que serve a arte, afinal? É a mesma pergunta. Ela deveria tratar do tempo em que vivemos, deveria servir para nos fazer pensar, nos fazer rir, para nos desafiar e nos excitar.

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