Leve um e pague mil
Não é de hoje que a MAC, marca de maquiagem, doa o que arrecada com a venda de seu batom Viva Glam para projetos que lidam com a Aids. Veja isso: um batom de 14 dólares compra 100 camisinhas na Índia; ou paga o teste de HIV de duas pessoas em San Francisco. No evento de lançamento para a imprensa das novas garotas propaganda, no mês passado (entre elas, Lisa Marie Presley, filha de Elvis), conhecemos Michael, um cara alto-astral que subiu no palco com um sorriso de orelha a orelha e disse: "Oi gente, tenho Aids." A galera ficou muda. Ele contou o que tem feito há mais de 15 anos para melhorar a vida dos que têm o mesmo problema - e como o dinheiro do batom tem ajudado. Outro dia, topei - literalmente - com ele na rua. Não resisti e me apresentei. Ele me puxou pelo braço, e me levou pro hospital onde trabalha com doentes terminais. Incrível.
Semana passada foi a vez da H.Stern, que abriu suas portas na Quinta Avenida, para um evento que trouxe a atriz Ashley Judd, embaixadora do YouthAids, organização que ajuda na prevenção de Aids entre jovens de mais de 60 países. A joalheria brasileira está dedicando 10% das vendas de sua nova coleção Stern Star de diamantes para esta organização. Dias depois, a GAP lançou a campanha Do the (Red) Thing (uma alusão à "do the right thing", ou faça a coisa certa), que contou celebridades como Steven Spielberg como garoto-propaganda nos cartazes espalhados pelos jornais e paredes da cidade, além de Bono Vox divulgando a campanha em entrevistas. Estão à venda na GAP produtos feitos na África - de cintos a camiseta. Quem compra, ajuda. Sendo assim, consumistas, uni-vos! Mãos à obra!