Juliana Jabour
Entre às criações da sua nova coleção, a estilista conta como lida com beleza e vaidade
A boa forma da estilista Juliana Jabour não tem lá muito segredo: ela segue à risca uma alimentação saudável e se exercita na academia. Mesmo acostumada com a rotina, brinca: “Se alguém descobrir outro jeito, por favor, me avisa”. Aos 35 anos, a mineira não engole as dietas intituladas “milagrosas” que circulam por aí, mas depois que entrou para a moda ficou mais crítica. “É inevitável. Passei a me cuidar mais, fico de olho em tudo, na pele, no cabelo”, conta. Isso já faz 12 anos, desde que voltou da Europa, onde trabalhou como vendedora, e começou nas equipes de estilo de Triton e M.Officer. Há seis anos, decidiu lançar a marca que leva seu nome. Suas peças caíram no gosto do público e ela foi investir no mercado internacional – hoje, 30% de sua produção é exportada para países como Estados Unidos e Japão. Vencedora em 2009 do prêmio Moda Brasil de Estilista Revelação, Juliana se prepara para lançar sua próxima coleção no fim de abril.
Você contrata modelos magérrimas para seus desfiles? Olha, não faço restrição. Para seguir essa profissão tem que ter certo biotipo mesmo. Claro que existem meninas que sofrem de doenças, mas muitas vezes é só o tipo físico das profissionais.
Como reage quando engorda? Fico encanada. O negócio é correr atrás, não tem mágica. Não vou dizer que gosto de tomar litros de água. Sei que é importante, ajuda até a emagrecer, mas gostar mesmo só debaixo de um calor de 40 graus, com sal na boca [risos].
Você lida bem com a ideia de envelhecer? Lido. Depois dos 30 passei a me cuidar mais, a me alimentar bem. Não só pela estética, mas por uma melhor qualidade de vida. Gostar de você é o que importa, seja na idade que for.