Gabriela Sá Pessoa

A repórter da Tpm mudou sua relação com o consumo depois de ter virado vegetariana

por Natacha Cortêz em

Gabriela Sá Pessoa, aqui na Tpm a Gabi, é prata da casa. Repórter da revista há pouco mais de um ano, ela está no último semestre de Jornalismo e escolheu o curso, a princípio, meio que por acaso. "Passar em Medicina era muito difícil. Eu já fazia um curso de Jornalismo no colegial, e acabei gostando", conta. Hoje, aos 21, é apaixonada pela profissão e lembra com carinho dos primeiros sinais dela já na infância: "Sempre gostei de escrever. Participava de concursos de redação no colégio. Quando era criança, recortava revistas velhas e criava as minhas próprias em folha sulfite. Quis trabalhar em revista mesmo quando nem sabia direito o que era". 

Hoje ela é nossa personagem da Semana de Moda. Apesar de parecer alheia a tendências e outros assuntos da moda, a repórter tem um estilo bem definido, marcado por peças mais acinturadas e uma cartela de cores vibrante. Minimalista nos acessórios, costuma variar com seus clássicos e preferidos, "óculos, lencinho e batom". 

Conversamos com ela sobre moda e estilo, um lado que Gabi pouco fala, mas mostra muito no dia a dia. 

Quais são suas principais referências para consumir? Minha mãe! OK, tenho 21 anos, mas adoro ouvir os pitacos dela quando compro roupa. É bem sério isso, às vezes estou em uma loja, gosto de um vestido e logo mando uma foto dele por WhatsApp para ela dizer o que acha.

Com o que gasta mais dinheiro? Acho que meus gastos são equilibrados. Revi minha relação com o consumo depois que virei vegetariana – não que uma coisa tenha a ver com a outra, só aprendi a me controlar, a parar e pensar antes de tomar uma decisão. A partir dessa transformação, passei a fazer em média três compras “razoáveis” durante o ano (incluindo sapatos). Daí, se preciso muito de alguma peça nesse meio tempo, negocio comigo mesma para ver se aquilo é mesmo necessário. Sou daquelas que prefere pagar um pouco mais caro em uma peça que me acompanhe a vida toda do que gastar com roupas descartáveis. E me recuso a pagar mais de 50 reais em uma camiseta, sou assim.

Tem alguma peça de estimação ou alguma mania com as roupas que veste? Regatas brancas! São básicas e versáteis, tenho de sobra no armário.

Tem cores, shapes ou materiais preferidos para se vestir? Cores: cinza, branco, preto, azul e vermelho. Vou mais ou menos por aí, pode reparar. Também estou numa onda de peças cinturadas.

O que mais gosta de fazer no seu tempo livre? Ultimamente tenho tido pouquíssimo tempo livre, porque concilio trabalho, faculdade, monografia e cursos aos sábados. Sempre que sobra um tempinho, passeio com meu namorado e com nosso cãozinho no Minhocão. É maravilhoso, lá tem um grupo de 10 cachorros que se encontra toda noite. Também corro pra São Bernardo para ver minha família. E nos respiros, leio, leio, leio, leio – nestes dias tenho me dividido entre uma coletânea de contos do Hemingway e Final de juego, do Julio Cortázar. 

Crédito: Bruna Sanches
Crédito: Bruna Sanches
Crédito: Bruna Sanches
Crédito: Bruna Sanches
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Crédito: Bruna Sanches
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