Feminista, sim, mas sem perder a ternura
A jornalista britânica Caitlin Moran leva o feminismo à cultura pop em 'Como ser mulher'
O que é, afinal, ser mulher? Essa pergunta ainda interessa?
Para Caitlin Moran, 37 anos, premiada jornalista britânica e colunista do jornal inglês The Times, interessa, sim – e muito. Em Como ser mulher - Um divertido manifesto feminino, best-seller dos Estados Unidos que chega às livrarias do país este mês, Caitlin expõe por que essa é uma questão que vale a pena ser pensada mesmo por quem não tem intimidade com os escritos teóricos sobre o tema.
Caitlin assume o feminismo como algo divertido, para tirar o estereótipo de que feministas são chatas, o que, para ela, faz com que as pessoas tenham vergonha de defender a causa. A autora argumenta que hoje só podemos trabalhar, votar e governar países porque diversas manifestantes foram (e algumas ainda vão) às ruas defender os direitos. “Vamos ser todas feministas no pub”, disse ela sobre o livro, em entrevista ao jornal inglês The Observer. Esse é o tom de Como ser mulher, um livro de memórias, mas também um manifesto, que oferece ao leitor, homem ou mulher, alguns argumentos sobre o feminismo.
Vale lembrar que o texto é baseado em experiências pessoais da escritora, que buscou referências na cultura pop para, com muito humor, falar sobre machismo, sexo, aborto e, claro, sobre peso.
Vai lá: Como ser mulher, ed. Cia. das Letras, R$ 29,90
Inspiradas nos questionamentos de Caitlin Moran, convidamos três mulheres para responder questões pertinentes ao Como ser mulher