Felipe Andreoli

Tiramos o terno de Felipe Andreoli. O integrante mais sexy do CQC fala de sexo, Fofão, casamento, mulher, fama e, claro, como cultiva a barriguinha sem malhação

por Lia Bock em

 

Quando a equipe da Tpm me perguntou que homem gostaria de ver no ensaio, disse: "Felipe Andreoli". Algumas pessoas estranharam. Não entendi muito bem, mas resolvi começar este texto dizendo: sim, Felipe tem uma barriguinha. Longe de ser algo grave, ela apenas revela que ele não tem um aparelho de abdominal em casa nem é do tipo que acorda cedo para suar – graças a Deus. Aliás, ele chegou à entrevista, num restaurante de um amigo na Vila Madalena, com cara de sono. Eram 11h45 – ele é pontual. Veio caminhando com as mãos nos bolsos da calça e sorrindo por trás dos óculos escuros. "Durmo tarde, funciono de madrugada, não dá para acordar cedo", explica.

Sem polêmicas
A barriguinha (totalmente perdoável) de Felipe, 31 anos, é cultivada com a religiosa pizza do domingo e uma cervejinha, mas não muita. "Depois dos 30 fica difícil perder", solta. Amante de esportes, na teoria e na prática, ele joga tênis e futebol, mas sem a intenção de ficar sarado. "A genética não favorece, tem um monte de gordinhos na família. Mas acho que estou bem. Já tive uma barriga maior", conta. Confesso a ele que tenho restrições com homens sem nenhuma barriga. Ele fica mais à vontade, e concluímos que barriga tanquinho traz neura, excesso de academia e falta de tempo para outras coisas.

"Até os 21 anos não pegava ninguém, não gosto de ouvir 'não', então investia pouco. Depois melhorei e me relacionei com mulheres bacanas. Mas não dá pra negar que ficou mais fácil depois do CQC"

Tudo isso para dizer que homens sem barriga tanquinho ficam muito bem sem camisa. Felipe é um homem interessante, e isso basta. Jornalista, trabalhador, galante, sorridente. Não é à toa que vive ganhando beijos de lindas mulheres em suas reportagens no CQC, da Band. Arrisco dizer que ele é o mais fofo dos oito integrantes de preto. Talvez porque não seja chegado a polêmicas nem tenha um humor cortante. "Seria incapaz de fazer algumas piadas que o Rafinha [Bastos] e o Danilo [Gentili] fazem, mas respeito o jeito deles em que a graça está, justamente, nos limites", diz. "Às vezes, me ligam pra tirar satisfação, tem gente que acha que somos uma coisa só", conta, rindo. Ele não se considera humorista e diz que seu humor se resume ao "bom humor". E jura que sua versão stand-up comedy está mais para uma palestra animada. "Ninguém se contorce de rir, mas acham graça", resume.

Crédito: Daniel Aratangy

Achei sexy como ele coçou a sobrancelha com o polegar quando passamos por assuntos polêmicos. Às interessadas, é importante dizer: Felipe circula com uma aliança dourada na mão direita. Está noivo de Rafaella Brites, apresentadora de TV, digamos... favorecida pela genética. Rafa, como ele a chama, faz o tipo linda de morrer. E se gaba: "Ela luta muay thai, é inteligente, perspicaz...". Para ela, tatuou uma frase na panturrilha: "They Don’t Love Like I Love You", da música "Maps", da banda Yeah Yeah Yeahs. Mas antes desse amor avassalador, que em nove meses já tem vida conjunta e data para selar a união (eles casam em novembro), esteve um bom período sozinho.

Sexy, famoso, bem pago e solteiro. Precisamos desses detalhes, certo? Ele concorda: "Até os 21 anos não pegava ninguém, não gosto de ouvir 'não', então investia pouco. Depois melhorei e me relacionei com mulheres bacanas. Mas não dá para negar que ficou mais fácil depois do CQC", diz rindo. "Tem uns ali que antes do programa não pegavam nem resfriado e agora estão aproveitando", finaliza, entregando os colegas. E o que é uma mulher bonita pra você? "Gosto de mulher atraente e curto um rosto bonito, um olhar charmoso." E o assédio pós-CQC chegou a incomodar? "Uma hora não sabia mais se a mulher me olhava porque gostou de mim ou porque sou 'celebridade'. Aí é chato", solta ele, que não se incomoda com a fama, mas não gosta de se enquadrar nessa categoria frequentada por ex-BBBs e afins.

Ainda criança, vivia nos bastidores de Globo, Record e Bandeirantes, emissoras em que o pai, o jornalista Luiz Andreoli, trabalhou como comentarista esportivo. "Via a Simony, o Fofão e um monte de famosos, era normal pra mim. Não é à toa que meu sonho era ser famoso", diz. Quando o sucesso veio, de alguma forma estava preparado. "A fama é um reconhecimento de um trabalho bacana que venho fazendo", afirma. E aqui incluem-se: uma versão Fica Comigo gospel na Record, alguns anos como videorrepórter da Cultura, participações como comentarista esportivo e um diploma de jornalismo.

"Às vezes, uma rapidinha para aliviar é fundamental, mas especial mesmo são aquelas transas mais lentas, junto com um filminho, tudo mais elaborado..."

A paixão de Felipe por futebol está virando um livro. A convite de Marcelo Duarte, da Panda Books, assumiu a missão de contar as melhores histórias dos piores times do mundo. Pergunto: o Palmeiras não está nessa lista, né? "Todos os times estão. Mas as melhores histórias são daqueles que perderam de 30 a 0 em jogos oficiais", afirma. Ainda sem título, o livro deve ser lançado em agosto.

Sem pressa

E o futuro? O que será que um homem interessante, bem pago, sexy e famoso ainda quer? "Adoraria ter um programa de entrevistas nos moldes da Marília Gabriela. É simples, não tem bandinha, plateia, e envolve todo mundo. É incrível como ela capta o que o entrevistado diz, dando vida à entrevista", afirma. E já foi sondado para o que seria sua vida pós-CQC? "Já ouvi até coisas do tipo: 'Fale o que você quer que fazemos'. Mas não era o momento. Num futuro próximo, alguma coisa deve rolar", conta sem contar.

Então falemos de coisas que ele pode revelar. O que é um sexo gostoso pra você? "Ah! Gosto de variar. Às vezes, uma rapidinha para aliviar é fundamental, mas especial mesmo são aquelas transas mais lentas, junto com um filminho, tudo mais elaborado...", diz. E o que faz uma mulher perder muitos pontos com você: "O cigarro, detesto". A entrevista chega ao fim. Mas Felipe não me deixa partir enquanto não temos notícia das fotos, feitas um dia antes. O medo dele? Parecer uma sereia em um dos cliques... (pode rir). Não se preocupe.

Crédito: Daniel Aratangy
Crédito: Daniel Aratangy
Crédito: Daniel Aratangy
Crédito: Daniel Aratangy
Crédito: Daniel Aratangy
Crédito: Daniel Aratangy
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