Extravagâncias financeiras

No mês das crianças, lembramos de loucuras financeiras que fazíamos quando R$5 era muito

por Nina Lemos em

Quando você era criança, comer um chocolate era uma extravagância cara. Mastigar um chiclete também. No mês das crianças, lembramos de loucuras financeiras que fazíamos quando R$5 era muito dinheiro

Houve um tempo em que comprar um chocolate era uma loucura econômica maior do que surtar e comprar três calças iguais. E que comer leite condensado era o mesmo que ir a um restaurante caro. Quando éramos pequenos, ter uma nota de R$ 5 (na verdade, a moeda vigente era outra, cujo nome nem lembramos mais) era o mesmo que ter uma de R$ 50 hoje. 
Pensando nisso, relembramos algumas “extravagâncias financeiras” cometidas por pessoas da redação da Trip e da Tpm na infância. Deu saudade de quando mastigar um chiclete era tão bacana quanto fazer uma viagem internacional.

“Nunca ganhei mesada e cantina de escola não foi uma realidade da minha vida: TODOS os meus amigos comiam na cantina, mas eu levava os lanches de casa. Aos 14, entrei na escola de inglês e lá podia consumir na cantina e pagar no fim do mês. Me joguei! Comia todos os dias, até minha mãe ter que se entender com a dona da cantina. Durou só um mês, claro: levei a maior bronca.” (Caroline Mendes, estagiária da Tpm)

“Minha grande extravagância era comprar chocolate Sensação, aquele recheado de morango, na época megacaro. Ia com a minha prima na padaria comprar quando a gente “estava rica”. Outra extravagância: hambúrguer com Coca-Cola na escola, o que só acontecia quando meu pai estava. Ele era separado da minha mãe e me mimava. Nunca superei.” (Nina Lemos, editora do Badulaque)

“A grande extravagância era comer chicletes que os meus tios traziam dos Estados Unidos: Bubblicious, Double Mint e Juicy Fruit. Tudo com muuuito açúcar – sugar free era algo que não existia.” (Lia Hama, editora da Trip)

“Quando eu era criança, leite condensado era caríssimo para a gente. Era uma lata na compra do mês, junto com uma bandeja de Danone pra dividir entre os quarto irmãos. Com o leite condensado, eu tinha uma relação de apego. Minha mãe arrasava no pudim e eu raspava a lata. Um dos motivos de eu gostar de almoços de domingo (e de leite condensado) até hoje vem daí.” (Alex Bezerra, coordenador de produção da Tpm)

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