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En la pelu*

As luzes mudam de cor e a música bomba

As luzes mudam de cor e a música bomba

Confesso que não tenho paciência com salão, vou só pra depilar. Não corto as pontas do cabelo de três em três meses, não faço hidratação nem tinjo. A mão eu faço em casa. Minha mãe diz que eu sou relaxada. Meu pai, que eu sou mais bonita que a Giselle Bündchen. Então tá tudo certo.

Mas tem muita gente que adora um salãozinho e que desfila cortes modernosos, o que não é o meu caso mas, sim, o da Dani – uma amiga que veio a Buenos Aires no último fim-de-semana. Motivo da viagem: correr uma maratona no domingo, ou seja, no sábado não dava pra levar a Dani pra festa.

Mas no nosso passeio vespertino por Palermo, enquanto falávamos sobre grandes temas da humanidade como escova progressiva, frizz e tons de esmalte; ela comentou que precisava cortar a franja (aqui, flequillo) e que frequentava o mesmo salão que outra amiga de São Paulo, aquele Retrô da Rua Augusta.

“A Dani vai amar o Roho”, pensei.

Contei pra ela que se tratava de um salão descolex que mais parece uma boate. Tem luzes, DJ, drinks e rock. Ela topou na hora e, destemida, adentrou o recinto pedindo muito volume, numa demonstração de cojones nunca antes vista – é que cabelereiro argentino tem aversão à fios retos e AMA uma tesourinha de repicar.

Dani, toda repicada / Créditos: Arquivo pessoal

Resultado: Dani amou o corte, a gente tomou Campari com suco de pomelo e eu pensei que, pra quem ama uma peluqueria (salão, em castelhano), essa pode ser uma boa dica do que fazer em Buenos Aires.

Vai lá:
Roho Hair Boutique
Malabia 1931, Palermo
Corte e lavadinha saíram 178 pesos, aproximadamente R$ 75 (preço de agosto de 2012)
roho.com.ar

* “No cabelereiro”, sendo que “pelu” é a forma abreviada de “peluqueria”

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